Movimento de servidores da educação realiza mobilização para coleta de assinaturas

Os professores Círio Ricardo e Albanira Cordeiro, que integram o Movimento Organizado dos Trabalhadores em Educação (Mote), em entrevista ao programa Agenda da Semana, na Rádio Folha AM 1020, destacaram seu descontentamento com a forma com a que o Sinter (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima) vem tratando a questão da incorporação da GID (Gratificação de Incentivo a Docência) e a concessão do auxílio-alimentação aos profissionais da Educação, afirmando que neste quesito o sindicato está sendo “omisso”.
No entendimento dos representantes do movimento, o anúncio feito na semana passada pelo legislativo, dando conta da criação da comissão especial na Casa para analisar os dois projetos encaminhados recentemente pelo Executivo, que trata da concessão de auxílio-alimentação de R$ 500,00 a cerca de 16 mil servidores e o outro que incorpora a GID ao salário dos profissionais de Educação, requer um acompanhamento dos membros do Mote para que as negociações avancem e que estes benefícios sejam efetivamente garantido aos profissionais, uma vez que não existe sequer a manifestação do sindicato nem contra e nem a favor
Para Círio Ricardo, o que está acontecendo é uma negociação da direção do sindicato que, em uma articulação com a gestão anterior ao Executivo, promoveu diversas reuniões com alguns sindicalizados com falsas promessas sobre a resolução deste entrave que já dura mais de 14 anos.
A professora Albanira Cordeiro, durante a entrevista, fez um convite para que os profissionais de educação estejam na sessão ordinária de amanhã, dia 18, na Assembleia, e possam assinar a petição pública que será direcionada ao presidente do legislativo, deputado estadual Chico Guerra (Pros), solicitando celeridade na análise da matéria pela comissão criada no parlamento estadual e, da mesma forma, que o executivo possa encaminhar, em tempo hábil, o projeto retirado para adequação de alguns itens.
“Esperamos contar com o maior número de profissionais da Educação e de outros sindicatos que queiram se unir a nós nesta luta que defende uma isonomia na concessão do auxílio alimentação a todos os servidores do Executivo, além da incorporação da GID aos nossos vencimentos. É um pleito justo, e neste momento estamos contando com uma participação expressiva dos profissionais da Educação, que estão descontentes com a forma como está sendo conduzidos os rumos de nosso sindicato, que está servindo apenas de negociata favorecendo o atual presidente, o que contraria nosso estatuto”, comentou.