O Ministério Público Federal ingressou com ação civil pública (ACP) por ato de improbidade administrativa contra o ex-secretário de Saúde do Estado de Roraima e uma servidora, além de uma empresa de produtos hospitalares e seu sócio. Eles são acusados de desviar mais de R$ 430 mil do Fundo Nacional de Saúde (FNS).
Relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) apontaram que as fraudes foram cometidas entre 2015 e 2016, e envolveram o fornecimento de equipamentos superfaturados e o favorecimento indevido, por dispensa de licitação, da empresa Medsell Produtos Hospitalares. A aquisição emergencial de equipamentos foi liberada para combater o avanço das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, em especial dengue, zika e chikungunya.