AGENDA DA SEMANA

O PT não acabou em Roraima, como muitos pensavam que ia acontecer", afirma secretária do partido

Benedito Paulo e Antõnia Pedroso, secretários do PT em Roraima, foram os convidados do Agenda da Semana deste domingo.

Benedito Paulo e Antõnia Pedroso no Agenda da Semana (Foto: Redação/FolhaBV)
Benedito Paulo e Antõnia Pedroso no Agenda da Semana (Foto: Redação/FolhaBV)

No programa “Agenda da Semana” deste domingo (4), um dos destaques foi a atuação do PT (Partido dos Trabalhadores) em Roraima e no Brasil, durante o primeiro ano do governo Lula. O economista Dr. Getúlio Cruz conduziu a entrevista, que contou com a participação do secretário estadual de formação da sigla no estado, Benedito Paulo, e da professora Antônia Pedroso, secretária estadual das mulheres do grupo.

Benedito Paulo iniciou a conversa abordando a celebração dos 44 anos do PT em 10 de fevereiro, destacando um seminário sobre a formação política do partido e programação cultural na sede da agremiação.

“Nessa comemoração de 44 anos, teremos um seminário para falar da formação política do partido e programação cultural (…) Como é a festa do partido, naturalmente os convidados são os filiados e simpatizantes. Mas também contaremos com a participação de um dos nossos presidentes do PT nacional”, esclareceu Benedito.

O secretário também abordou a presença do PT nos municípios de Roraima, destacando desafios relacionados à participação dos filiados na agenda do partido.

“Praticamente o PT está em todos os municípios. Ou são direções municipais ou provisórias (…) O grande desafio do PT local é que existem muitas filiações, mas que os companheiros não participam do cotidiano do partido. A esperança é que, com o governo federal, os filiados participem de maneira mais ativa”, explanou.

Antônia Pedroso comentou sobre a afirmação do governador Antonio Denarium após as últimas eleições, alegando ter “acabado com o PT em Roraima” por não eleger candidatos da sigla em qualquer nível da administração pública.

“O PT é um partido jovem que deixa sua história marcada no Brasil e no mundo, liderando na América Latina, essa democracia que é muito oscilante. A exemplo da presidente que tivemos, que foi golpeada e agora quem disse isso foi a justiça, que comprovou a inocência da presidenta Dilma (…) O PT surge da necessidade que a maioria da população brasileira tem de terem suas pautas defendias. Colocar os trabalhadores e trabalhadoras na pauta (…) Foi através de políticas do PT que o brasileiro passou a sonhar mais e ter acesso a bens, a consumo… Dito isso, o governo de Roraima faz tanta propaganda e tem muito o que dizer, graças ao governo Lula e o governo do PT. As pessoas têm que ter o mínimo de decência ao terem uma parceria e falarem qual é o parceiro. Isso a gente observa que não tem acontecido no Estado de Roraima”, declarou.

A professora destacou a utilização, pelo governo estadual, de ações e políticas do governo federal, como a anistia para beneficiados do Minha Casa, Minha Vida, omitindo informações cruciais.

“A exemplo da anistia do Minha Casa, Minha Vida, que está sendo dito que é de uma parceria do governo do estado com a Caixa, mas o projeto é do governo federal e há a omissão dessas informações (…) E quando adversários fazem esse tipo de comentário é porque eles não reconhecem a importância do partido, que não acabou nem em Roraima e nem no Brasil, como muitos pensaram que poderia acontecer”, ressaltou.

Antônia Pedroso apontou que a oposição política, ao omitir informações, dificulta o acesso da população a direitos, como no caso das reformas trabalhistas que prejudicaram os trabalhadores.

“Por conta disso, a opinião pública se colocava contra esse partido que é um dos únicos que defendem o trabalhador. Se aproveitando dessa narrativa, fizeram reformas que prejudicaram a população. Reformas trabalhistas, que retiraram direitos, como a facilitação da demissão sem os direitos resguardados (…) A população precisa ter acesso a essas informações e saber qual é a sigla que trabalha por eles”, concluiu.

Os secretários falaram das iniciativas do governo federal e presença do partido no Estado.

Confira a entrevista completa no Agenda da Semana