No contexto do 70º Comitê Executivo do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), o general de Divisão, Eduardo Pazuello, coordenador da Força-Tarefa Logística Humanitária, apresentou o painel “A resposta operacional brasileira para o fluxo populacional venezuelano”, com os detalhes técnicos e operacionais da Operação Acolhida, no Salão VIII do Palácio das Nações, na sede da ONU.
Compuseram também a mesa de debates: o Sr Antônio José Barreto de Araújo, Subchefe Adjunto Executivo de Ação Governamental da Casa Civil da Presidência da República; a Sra Maria Hilda Marsiaj Pinto, Secretária Nacional de Justiça; e a Sra Isabel Marquez, Diretora Adjunta do Escritório para as Américas e o Caribe, do ACNUR.
Durante o evento, foi apresentada a resposta humanitária montada pelo governo brasileiro para apoiar os refugiados e imigrantes da República Bolivariana da Venezuela.
Foram ressaltadas as formas inovadoras durante as fases da recepção e do acolhimento, para responder às crescentes necessidades da população venezuelana. Além disso, em virtude da característica continental do território brasileiro, a interiorização dessa população também foi destacada na apresentação.
O general Pazuello iniciou sua intervenção com a exposição dos motivos que levaram à efetivação da Operação Acolhida e a situação do Estado de Roraima, bem como o arcabouço jurídico envolvido e a constituição da governança para a solução do problema.
Destacou que é uma Operação Conjunta e Interagências de caráter logístico/humanitário, havendo a participação de mais de uma centena de órgãos, dentre ministérios, órgãos federais, estaduais, municipais, agências internacionais, entidades e organizações não governamentais.
Detalhou, ainda, como estão sendo realizados o ordenamento da fronteira, o abrigamento e a interiorização, sendo essa última considerada fator essencial para o sucesso da missão, possuindo caráter voluntário, com foco nos desassistidos e compreendendo cinco modalidades: institucional, sociedade civil (processo, logística e recepção final a cargo das entidades civis e ONGs), reunificação familiar, vagas de trabalho e reunião social.
Por fim, a Sra Isabel Marquez/ACNUR, como moderadora da mesa, encerrou a apresentação do painel, agradecendo e elogiando o trabalho até agora realizado, destacando a competência, a coordenação e o comprometimento daqueles envolvidos na Operação Acolhida.
*Com informação do Escritório do Conselheiro Militar (ECM), via Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Defesa