A crise na Venezuela parece está longe de ter um fim, o que poderá implicar no prolongamento da imigração para Roraima. Sobre essa questão o ministro da Cidadania, Onix Lorenzoni, informou que a Operação Acolhida não tem data para terminar.
“A Operação Acolhida não depende da gente, depende da escolha que os venezuelanos fizeram, de ter um regime que pegou um país rico e transformou em miserável. A Acolhida continuará porque o Brasil tem uma história de solidariedade e de amizade. O regime [político] venezuelano um dia vai passar, mas o povo venezuelano será nossos irmãos pra sempre”, afirmou durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 24. O ministro visita Roraima para anunciar recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e visitar obras executadas pelo Governo Federal e abrigos da Operação Acolhida.
Lorenzoni ressaltou que a Operação Acolhida em Roraima é considerada a melhor mundo de acolhimento de refugiados. “Apesar das dificuldades enfrentadas, por conta da velocidade gigantesca de imigrantes no Brasil, o acordo feito com a Confederação Nacional dos Municípios [CNM] permitiu internalizar 46 mil venezuelanos, que recomeçaram suas vidas com dignidade em várias cidades”, reforçou.
Segundo ele, a parcela grande de venezuelanos que ainda existe no Brasil, cerca de 200 mil, estão no país apenas de passagem. “A operação é complexa, as forças armadas têm papel crucial e cada ano aprendemos a lidar melhor com a situação”, complementou.
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