Parlamentares de Roraima repudiam explosões em Brasília

"Mancham a imagem do Brasil", "série ameaça" e "ato terrorista" foram algumas das declarações da bancada federal do Estado

Explosões são ouvidas perto do STF; prédio é evacuado, uma pessoa morreu (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)
Explosões são ouvidas perto do STF; prédio é evacuado, uma pessoa morreu (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

Ao menos cinco parlamentares federais de Roraima repudiaram publicamente as explosões ocorridas na noite dessa quarta-feira (13), na Praça dos Três Poderes e no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília. Autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário precisaram deixar as sedes rapidamente após o episódio.

O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) defendeu a identificação e punição dos responsáveis, considerou “absurdas e inaceitáveis” as explosões e afirmou que os atos “mancham a imagem do Brasil e colocam o país em um caminho perigoso de insegurança”.

O deputado federal Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR) expressou “total repúdio” ao atentado ao STF e à Câmara, lamentou, “independente da motivação”, a morte de Francisco Wanderley Luiz, o autor dos ataques, e disse que “qualquer atitude que tenha como finalidade a violência não pode ser qualificada como uma manifestação democrática”.

O deputado federal Gabriel Mota (Republicanos-RR) disse que a explosão ocorreu no anexo da Câmara onde fica seu gabinete e classificou os ataques como “absolutamente inaceitáveis” e “uma série ameaça à segurança pública e ao Estado Democrático de Direito”. “Agir com violência contra as instituições democráticas que sustentam nossa sociedade”, enfatizou.

A deputada federal Helena Lima (MDB-RR) repudiou os ataques ao afirmar que eles “ameaçam a segurança pública e os valores que sustentam a nossa democracia”. “Defender a paz e o respeito aos Três Poderes é fundamental para um Brasil seguro e democrático”, declarou.

O deputado federal Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR) também repudiou o ataque ao classificá-lo como “ato terrorista” inaceitável que representa “grave ameaça à democracia e à segurança das instituições brasileiras”.