Política

Pesquisa revela otimismo de munícipes em relação aos novos gestores

Realizada pelo Instituto Inope, o levantamento foi divulgada nesta sexta-feira, 03

Pesquisa realizada pelo Instituto do Norte de Opinião Pública e Estatística (Inope) e divulgada com exclusividade pela FolahWeb revelou que a grande maioria da população que vive nos 14 municípios do interior acredita que as coisas podem melhorar nos próximos meses em função dos novos gestores.

Conforme o consultor e coordenador da pesquisa, Francisco Ednaldo dos Santos Sousa, o objetivo principal do levantamento foi verificar a aceitação do trabalho dos gestores municipais no decorrer de todo o ano, com a realização de pesquisas que demonstrem o nível de satisfação dos munícipes com suas respectivas prefeituras.

“Na primeira pesquisa do ano, procuramos identificar a expectativa que o munícipe tem em relação ao trabalho que será realizado pelos atuais gestores. E constatamos que a maioria da população está otimista e com expectativa positiva de que a vida nos municípios deve melhorar em relação aos anos anteriores em função das políticas públicas que serão implementadas pelos novos prefeitos”, disse.

Segundo a pesquisa, os munícipes de Caracaraí, Alto Alegre e Mucajaí são os mais otimistas. O percentual daqueles que declararam acreditar que a gestão municipal vai melhorar foi superior a 80%, sendo 82,9% em Caracaraí; 80,2% em Alto Alegre; e 80% em Mucajaí.

Já os três municípios com menor índice de expectativa positiva em relação aos novos gestores municipais são Baliza, com 57,7%; São Luis, que registrou 58,5%; e Cantá, com 65,7%.

O Inope também realizou a mesma projeção com 600 entrevistados em Boa Vista. Por aqui, a pesquisa constatou que 71,4% dos munícipes possuem uma expectativa positiva de melhora na gestão municipal, contra 4,6% de índice negativo. 19,2% avaliam que nada vai mudar e 4,6% não soube responder.

A pesquisa foi realizada em todos os municípios de Roraima tendo como público alvo moradores dos perímetros rurais e urbanos, através do método quantitativo e seleção aleatória da unidade amostral pelo método de amostragem, com pessoas de ambos os sexos numa distribuição paritária de 50%.

Em relação a média de idade dos entrevistados, Ednaldo explicou que a grande maioria foram pessoas entre 25 a 44 anos (40,1%), seguida de 45 a 59 anos (27,3%), 16 a 24 anos (19,4 %) e 60 anos ou mais (13,0%).

Quanto a escolaridade, a pesquisa ficou assim distribuída da seguinte forma: Sem Instrução 9,3%, Ensino Fundamental Incompleto 21,7%, Ensino Fundamental Completo 9,5%, Ensino Médio Incompleto 16,4%, Ensino Médio Completo/Cursando Superior 37,1% e Superior/Pós Graduado (a) 5,7%.

Com informações do Instituto Inope.