Uma formação de carros caracterizados da Polícia Civil e do Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado) provocou alvoroço na manhã desta quinta-feira, 6, em quem passava em frente à Assembleia Legislativa.
Os policiais civis eram do Departamento de Operações Especiais – DOPES e segundo alguns dos policiais conversaram extraoficialmente com a Folha, eles foram orientados a deixar os carros na frente do poder legislativo com o Giroflex ligado e a entregar os documentos no setor de protocolo.
ASSEMBLEIA – A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Roraima esclareceu por meio de nota que, ao contrário do que chegou a ser divulgado, de forma irresponsável nas redes sociais, não houve qualquer tipo de operação policial na sede deste Poder na manhã desta quinta-feira.
“Informa que agentes da Polícia Civil estiveram nesta Casa apenas para protocolar requerimentos administrativos e intimar servidores e ex-servidores deste Poder sobre assunto relacionado à prestação de contas de diárias recebidas no ano de 2015”.
GOVERNO – A reportagem da Folha enviou demanda para o governo de Roraima sobre a entrada de policiais civis na Assembleia Legislativa, questionando a necessidade de uma simulação de operação em frente a casa legislativa para entrega de documentos e intimações.
Em nota a PCRR (Polícia Civil de Roraima) informou que os autos referentes às diligências realizadas na ALE (Assembleia Legislativa de Roraima) tramitam em segredo de Justiça, “razão pela qual não pode prestar esclarecimentos sobre os fatos”.