Posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não deve contar com a presença dos presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e Venezuela, Nicolás Maduro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 17, pelo Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com publicação da Revista Fórum, o convite enviado ao presidente Maduro suscitou uma troca de versões entres os governos brasileiro e venezuelano.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, declarou em uma rede social que Maduro não foi convidado para a posse, já que para ele não há lugar para o presidente do país vizinho “numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular”.
O chanceler da Venezuela, Jorge Arreza, por sua vez, disse que Maduro foi convidado para participar da solenidade. Até então, a presença da Venezuela e de Cuba havia sido asseguradas pelo próprio Itamaraty e o pedido de retirada de convites teria ocorrido em um segundo momento.
Comunicado do Itamaraty na íntegra:
“Toda a organização da posse é feita em coordenação com o governo eleito. Os atos são formalizados pelo governo atual (até primeiro de janeiro de 2019, como previsto na Constituição), após consulta à equipe que assumirá na ocasião.
Sobre os convites, inicialmente, o Itamaraty recebeu do governo eleito a recomendação de que todos os chefes de Estado e de Governo dos países com os quais mantemos relações diplomáticas deveriam ser convidados e assim foi providenciado. Em um segundo momento, foi recebida a recomendação de que Cuba e Venezuela não deveriam mais constar da lista, o que exigiu uma nova comunicação a esses dois governos”