O Partido Republicano Brasileiro (PRB) vai passar por uma mudança na sua composição e começar a se chamar somente “Republicanos”. O senador Mecias de Jesus, presidente estadual da sigla, explicou que a transformação não ficará só no nome.
De acordo com o representante do partido em Roraima, o PRB mudará também comportamentos e todos aqueles que estiverem na sigla terão um novo estatuto, direcionamento e bandeira, de acordo com o republicanismo no Brasil.
O senador ressaltou o desligamento com o viés de esquerda do partido, mas reforçou que a nova sigla também não será totalmente de direita.
“O republicanismo foi organizado no Brasil quando se colocaram a princípio contra a monarquia, mas o republicano é uma forma de pensar de que todos na republica possam trabalhar junto com o Governo. Não seremos um partido de esquerda e nem 100% de direita. Seremos de centro-direita, mas que vai defender os costumes, a família, a república, tender o municipalismo”, explicou o senador.
O parlamentar também completou que defender os ideais republicanos objetivam também uma mudança na polarização atual vivida no cenário político, onde há rixas entre membros de partidos de esquerda e direita.
“É uma mudança para que a nação brasileira possa sair desse clima que se encontra hoje de esquerda, direita, e o Brasil sofrendo várias consequências. O nosso presidente [Marcos Pereira, vice-presidente da Câmara dos Deputados] tem clareza daquilo que o Brasil quer, do que o Brasil precisa. É exatamente por isso que vamos mudar o nome do nosso partido e com isso teremos ideais republicanos para defender o povo brasileiro”, frisou.
PRB – Surgiu inicialmente como Partido Municipalista Renovador em agosto de 2005, mas já em outubro do mesmo ano mudou o nome para Partido Republicano Brasileiro (PRB).
Na época, a sigla era liderada por José Alencar, empresário que foi vice do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em seus dois mandatos. A sigla também é conhecida por conta da quantidade de candidatos egressos da denominação religiosa, já que muitos dos membros são nomes da Igreja Universal, como o bispo Edir Macedo e o atual presidente, Marcos Pereira. (P.C.)