Política

Pré-candidato do PSC à Presidência visita Roraima

O pré-candidato à Presidência do Partido Social Cristão (PSC), Paulo Rabello, esteve recentemente em Roraima e divulgou os planos que tem para o Estado, no caso de uma possível eleição ao cargo.

Para o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Estado tem tudo para se tornar uma grande nação se houver uma visão completamente diferente da atual, que trata a região com um olhar limitado.

“Essa visão mais provinciana, de lugar pequeno, que se percebe nesse grande Estado. Como presidente, caso eleito, pretendo não só estimular essa ascensão de Roraima, como promovê-la e cobrá-la das lideranças estaduais”, afirmou.

O presidenciável brincou ainda e se comparou com Roraima, já que na pesquisa de intenções de voto em janeiro deste ano ele foi considerado o último na corrida presidencial, com apenas 1% do índice.

“Dizem que o Estado é o menor em termos de PIB, em termos de população, por questão de ainda estar começando. Eu sou aquele pré-candidato que dizem ter a menor pontuação também, então, me identifico com Roraima. Sou aquele que vai surpreender que nem Roraima”, assegurou.

PLANO NACIONAL – Com relação aos planos nacionais, Rabello disse acreditar que o país perdeu o rumo de sua verdadeira potência e que sua equipe estabeleceu um plano de 20 metas, inspirado na vocação desenvolvimentista do ex-presidente Juscelino Kubistchek. 

“Eu estabeleci metas para a sociedade, economia e as instituições, chamado SEI. Um plano que procura retomar os empregos para todos, colocar o prato de comida na mesa do brasileiro, mas não por assistência, mas por prosperidade. Por salário e emprego retomados através do investimento em infraestrutura”, relatou.

Entre as 20 metas do plano SEI, Rabello informa que uma das principais é a isenção do imposto de renda para o trabalhador que ganha até R$ 5 mil por mês e a melhor utilização dos valores arrecadados.“Hoje a economia está travada pelo excesso de tributos que o brasileiro paga para um governo ineficiente, que gasta demais e não utiliza aquele recurso adequadamente. Nós vamos travar esse fluxo exagerado para o governo”, informou.

Já a segunda ação emergencial seria o ajuste do orçamento. Para Rabello, há muito desperdício e muito dinheiro jogado fora. “O que parece impossível, nós vamos mostrar que é viável. Queremos eliminar o déficit primário e depois vamos atacar os juros pagos pelo governo, para avançar”, finalizou. (P.C.)