Com intuito de unir esforços em prol da mulher, os parlamentares aprovaram o PL nº 034/2021, apresentado pela deputada Yonny Pedroso (PL), com 16 votos favoráveis na sessão desta quarta-feira (22) na Assembleia Legislativa de Roraima, para instituir no Estado diretrizes para Política Pública Estadual de Combate Comunitário à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
A proposta prevê a elaboração de programas e convênios entre a sociedade e instituições de segurança pública na promoção de palestras, encontros e debates para conscientização e medidas a serem tomadas em situações de violência em casa.
A autora da matéria defendeu a importância deste reforço na prevenção e combate à violência contra a mulher. “Não quero aqui dizer que somos contra os homens, nós somos contra agressores, e esse projeto de lei reforça a condição dos condomínios, bares, comunidade em geral de fazerem a denúncia, ligarem para o 190 da Polícia Militar e salvarem uma vida”, declarou Yonny Pedroso.
Em apoio, a deputada Angela Águida Portella (PP) enfatizou que o homem precisa de acompanhamento. “Que nós tenhamos políticas públicas de amparo e acolhimento aos homens que estão adoecidos, trabalhar essas questões emocionais que desencadeiam a violência neles”, defendeu.
Ao parabenizar a autora pela matéria, o deputado Coronel Chagas (PRTB) destacou a atuação da bancada feminina estadual sobre a temática. “Temos uma bancada de mulheres aguerridas. Nesta legislatura, temos o maior número de projetos que tratam desta questão”, frisou.
Para a deputada Betânia Almeida (PV), para combater a violência contra a mulher, todos precisam se unir. “Essas mulheres, não só as parlamentares, as assessoras, servidoras, temos batalhado bastante no enfrentamento da violência que tem ceifado várias vidas”.
Antes do Parlamento, o deputado Jorge Everton (União) presenciou, como delegado de Polícia Civil, várias situações de violações de direito da mulher. “Além de ser covarde, é contra os princípios que podemos aceitar”. Ele aproveitou para repudiar a agressão cometida contra a procuradora-geral de Registro, em São Paulo, Gabriela Monteiro, provocada por um colega no local de trabalho. “Nos traz revolta, sentimento de tristeza. Ainda existem bandidos, criminosos que batem em mulher”.