Protesto contra Maduro em Caracas reúne milhares de pessoas

A oposição, liderada pela campanha de Edmundo González, reivindica a vitória nas eleições.

A líder da oposição, María Corina Machado, reaparece em protestos contra resultados das eleições ne Venezuela — Foto: Miguel Gutierrez/ EFE
A líder da oposição, María Corina Machado, reaparece em protestos contra resultados das eleições ne Venezuela — Foto: Miguel Gutierrez/ EFE

Neste sábado (17) acontecen manifestações tanto em apoio quanto em oposição ao resultado das eleições presidenciais na Venezuela, que garantiu a reeleição de Nicolás Maduro. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou a vitória de Maduro nas urnas em 28 de julho, o que desencadeou uma série de protestos organizados pela oposição dentro e fora do país.

A oposição, liderada pela campanha de Edmundo González, reivindica a vitória nas eleições e promoveu atos em várias cidades do mundo, incluindo Sydney, Madrid, Londres e Cidade do México, além de várias localidades na Venezuela. Sob o nome de “Grande Protesto Mundial pela Verdade”, a principal manifestação ocorreu em Caracas, onde María Corina Machado discursou para uma multidão, destacando a necessidade de respeito ao voto popular.

Corina denunciou que o governo de Maduro, ao se ver derrotado, recorreu a táticas repressivas com o apoio do alto comando militar. Segundo ela, mais de 1,3 mil pessoas foram presas e mais de 20 morreram durante os protestos. Por outro lado, o governo afirma que os confrontos resultam de ações contra grupos criminosos que atacam prédios públicos e policiais, resultando em 25 mortes e 97 feridos nas forças de segurança.

Edmundo González, o candidato opositor, afirmou em um vídeo nas redes sociais que as manifestações são a chave para garantir o respeito à decisão de mudança e paz que, segundo ele, foi expressa nas urnas.

Enquanto isso, partidários de Maduro também tomaram as ruas em diversas cidades do país, em eventos transmitidos pela mídia estatal. A maior manifestação chavista ocorreu em Caracas, onde uma marcha seguiu até o Palácio de Miraflores, com a participação de líderes como Diosdado Cabello e Jorge Rodríguez.