Política

Protestos na Venezuela deixam dois mortos e vários feridos

O país vive clima de guerra civil desde o dia em que Juan Guaidó anunciou ter apoio militar para derrubar Maduro do poder

Por meio de uma rede social, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, confirmou a morte de uma mulher nos protesto que ocorreram ontem, 1º, durante o feriado do Dia Internacional do Trabalhador. Esta é a segunda morte confirmada desde a terça-feira, 30, quando o próprio anunciou ter apoio militar para derrubar do poder o ditador Nicolás Maduro.

“Comprometo-me a fazer com que a morte de Jurubith Rausseo, de apenas 27 anos, numa sala de cirurgia, pese a quem decidiu disparar contra um povo que decidiu ser livre”, disse Guaidó.

Segundo informações do Observatório Venezuelano de Conflito Social, Jurubith Rausseo foi baleada na cabeça e morreu após dar entrada em uma clínica. Outras 50 teria se ferido durante os protestos violentos que ocorreram em várias partes do país.

“Isso tem de parar, e os assassinos terão de ser responsabilizados pelos seus crimes. Dedicarei a minha vida a que assim seja”, completou.

A Venezuela tem vivido forte clima de tensão política desde o início do novo mandato do presidente Nicolás Maduro, que não é reconhecido mais de 50 países, entre eles Estados Unidos e Brasil.

Castigados por uma severa crise financeira, vários cidadãos venezuelanos já deixaram o país em busca de refúgio em outros lugares. Em fevereiro deste ano, houve uma tentativa de incursão de ajuda humanitária pelas fronteiras da Colômbia e Brasil, mas Maduro determinou o fechamento das aduanas alegando questões de segurança nacional.