Quatro dos cinco partidos da coligação Uma Nova Boa Vista, Boa Para Todos declararam nesta quarta-feira (11) que confiam que a deputada estadual Catarina Guerra vai conseguir reverter a decisão que retirou o União Brasil da eleição para a Prefeitura de Boa Vista.
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O acórdão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR) ainda atinge o deputado federal Nicoletti, que também tenta ser candidato, e obriga a substituição de candidatos a prefeito e vice-prefeito, com a intimação dos partidos da coligação. A decisão colegiada ainda cassou a ordem que incluía os partidos Avante e Progressistas na aliança partidária para cargo majoritário.
Presidente da comissão interventora do diretório municipal do União Brasil, o deputado federal Pastor Diniz declarou que a sigla vai seguir firme em defender a candidatura da parlamentar. “O partido seguirá firme com Catarina Guerra, que já apresentou recurso ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral], onde se espera seja confirmada a candidatura”.
O presidente estadual do PSD, deputado federal Zé Haroldo Cathedral, confirmou “total apoio” ao nome de Catarina. Em comício de uma candidata a vereadora, o presidente estadual do Republicanos, senador Mecias de Jesus, disse acreditar que a decisão “certamente será derrubada” pelo TSE.
O presidente estadual do Novo, Ozéas Colares, diz acreditar que o TSE vai ser “rápido” e “ligeiro” em restabelecer a candidatura de Catarina. Na opinião dele, o TRE-RR errou em sua decisão, porque é papel da Corte dizer quem encabeçará a candidatura.
Decisão incerta
O presidente estadual e municipal do PDT, Flávio Zacher, afirmou que, pela tarde, vai debater, com a direção nacional de seu partido, a posição da legenda após a decisão do TRE-RR. Uma das propostas é emplacar o candidato a vice-prefeito Sargento Damosiel (PDT) como o postulante a prefeito da coligação. “Todas as possibilidades estão na mesa”, declarou.
Partidos excluídos
O presidente estadual do Progressistas, senador Dr. Hiran, reiterou o apoio à Catarina Guerra ao revelar que ainda está “surpreso” com a “decisão inusitada” do TRE-RR. Para ele, a Corte “cerceou” o direito de seu partido em coligar com o União Brasil. “Apoiamos a Catarina e vamos tentar restabelecer – e vamos restabelecer a coligação com o União Brasil”, disse em vídeo postado no Instagram.
Por sua vez, o presidente estadual do Avante, Hiran Gonçalves da Silva, o Hiranzinho, que é filho do senador, confirmou que a sigla vai recorrer da decisão. “Seguimos com a Catarina”, declarou.