Representante de Maduro diz que sede foi entregue após acordo

Após o ministro conselheiro da embaixada da Venezuela no Brasil Tomás Silva, nomeado por Juan Guaidó, denunciar o abandono de sede. Erick Antonio Gana Lazo que se apresentou como consul Chefe do governo de Nicolas Maduro, procurou o Jornal Folha de Boa Vista, para afirmar que a sede foi entregue de forma responsável e após acordo.

“Estes falsos representantes diplomáticos desconhecem os trâmites administrativos da nossa chancelaria venezuelana. Nesta ocasião, apesar do injusto bloqueio econômico da Casa Branca, o consulado geral do nosso país priorizou o pagamento aos funcionários locais, o pagamento do aluguel entregue da sede consular que nos hospedou por mais de trinta anos. tudo isso em uma remuneração justa e humana pelos serviços prestados. O nosso consulado não deixou qualquer dívida com os funcionários” explicou Erick Lazo.

O Consul Chefe do governo de Nicolas Maduro Erick Antonio Gana Lazo procurou o Jornal Folha de Boa Vista, para afirmar que a sede foi entregue de forma responsável (Foto: Divulgação)

Segundo ele, o governo venezuelano tem chamado insistentemente as nações para um diálogo respeitoso e para resolver diferenças. 

“Nosso objetivo é buscar cooperação necessária, incluindo a questão sanitária da fonteira com o governo do Presidente Jair Bolsonaro. A histórica fraternidade dos povos venezuelano e brasileiro não podem ser prejudicadas pelos personagens de Juan Guaidó” afirmou.

Entenda o caso

O ministro conselheiro da embaixada da Venezuela no Brasil Tomás Silva informou que a sede do consulado venezuelano foi abandonado pelos funcionários e entregue ao proprietário. O prédio está localizado na Avenida Benjamin Constant, 968 – Centro.

A sede do consulado em Boa Vista funcionava em um imóvel alugado. Ele explicou que após a morte do cônsul geral do Maduro em Boa Vista, Faustino Torella, de covid-19 em agosto de 2020, o local era administrado por dois funcionários.

“Os funcionários diplomáticos do Maduro no Brasil tiveram suas credenciais canceladas pelo Ministério das Relações Exteriores no dia 28 de abril de 2020. A pesar disto, eles continuaram a ocupar as sedes dos sete (07) consulados no Brasil e da Embaixada em Brasília!” disse.

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