Política

Roraima tem maior crescimento em exportação entre todos os Estados brasileiros

Na comparação do valor exportado entre janeiro e novembro, os maiores crescimentos percentuais em relação ao mesmo período de 2013 ocorreram em Roraima (148,39%)

Um dos fatores responsáveis pelo déficit de US$ 3,8 bilhões da balança comercial (diferença entre exportações e importações) neste ano, a queda das exportações não afeta todas as regiões do país. Segundo levantamento divulgado nesta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Distrito Federal e 12 estados registraram aumento nas vendas para o exterior neste ano.
No acumulado de 2014, as exportações somam US$ 212,078 bilhões até a primeira semana de dezembro, recuo de 5,5% pela média diária em relação ao mesmo período de 2013. Segundo o MDIC, a queda no preço internacional das commodities (bens primários com cotação internacional) e a crise cambial na Argentina, que afetou as exportações de veículos para o país vizinho, são os principais responsáveis pela retração das vendas externas. No entanto, a safra recorde de soja, o aumento da venda de carnes e a retomada da produção de petróleo reverteram a queda em algumas unidades da Federação.
Na comparação do valor exportado entre janeiro e novembro, os maiores crescimentos percentuais em relação ao mesmo período de 2013 ocorreram em Roraima (148,39%), no Piauí (60,60%), no Distrito Federal (26,83%) e no Tocantins (23,39%). Completam a lista das unidades da Federação com aumento das vendas para o exterior o Espírito Santo (19,88%), o Maranhão (18,64%), o Ceará (13,84%), Pernambuco (13,60%), o Rio de Janeiro (10,63%), Rondônia (4,62%), Santa Catarina (4,11%), o Amapá (3,17%) e o Rio Grande do Norte (0,82%).
Com crescimento de 2,3% no valor exportado no período de janeiro a novembro, a soja em grão foi o principal responsável pelo crescimento das exportações em Roraima, em Rondônia, no Tocantins, no Amapá e em Santa Catarina. No Distrito Federal, no Piauí e no Maranhão, o produto não liderou o crescimento, mas esteve entre os principais destaques. A expansão decorreu exclusivamente do aumento da quantidade plantada e exportada porque, nos 11 meses do ano, o preço internacional da soja acumula queda de 4,4%.
Fonte: Agência Brasil