O uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas, impostos e tributos, a chamada evasão fiscal, tem causado prejuízos aos cofres do Estado. Segundo a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), a estimativa com a perda de arrecadação no primeiro semestre de 2016 gira em torno de R$ 7 a 8 milhões, cerca de 15% do valor arrecadado, somente com impostos que deixaram de ser recolhidos.
No mesmo período a Sefaz recolheu R$ 55 milhões com a cobrança de Impostos sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com a perda na arrecadação, a Secretaria vem implementando ações para simplificar a vida das empresas, além de intensificar a fiscalização para coibir a evasão fiscal no Estado.
Segundo a diretora da Receita Estadual, Adilma Costa, uma das mudanças implementadas pela Sefaz foi a de realizar um levantamento de atividades específicas e reforço na fiscalização. “Temos colhido os primeiros resultados. Estamos efetuando em maior quantidade a lacração de carretas no Jundiá, na saída para Manaus, um trabalho de rotina para verificar se o que está nos caminhões consta no documento fiscal. E em muitos desses casos isso não ocorre e as mercadorias estão sem nota”, disse.
Com a crise na Venezuela e o aumento das vendas na fronteira com o país vizinho, a Secretaria também pretende reativar o posto de fiscalização em Pacaraima. “Pelos próximos dias, iremos reabrir o posto de Pacaraima, que estava desabilitado e voltará a partir de setembro. Estamos reabrindo-o porque existe muito dinamismo em matéria de fiscalização tributária. Sempre temos que nos moldar para a atual realidade do Estado. Hoje a atual realidade é de crise na Venezuela e muita mercadoria em Pacaraima, e precisamos que nosso corpo técnico esteja lá”, explicou.
Os crimes contra a ordem tributária e o controle em relação a novas empresas também estão entre a