Seis organizações da sociedade civil foram eleitas para o colegiado do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Roraima (Cedcar). O pleito, que não acontecia há 10 anos, foi realizado na manhã de hoje, 5.
A votação aconteceu na Casa dos Conselhos, anexo da Secretaria Estadual do Trabalho e Bem Estar Social (Setrabes), ás 9h da manhã. Ao todo, nove organizações da sociedade civil estavam inscritas como eleitoras no pleito, mas somente sete disputaramm as seis vagas no colegiado.
Segundo o conselheiro do Cedcar, Paulo Thadeu, atual presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Roraima (Sinjoper), era necessário trazer outros segmentos da sociedade civil para a pauta da criança e do adolescente no Estado.
“O Sinjoper há décadas participa deste colegiado. Ano passado assumimos a coordenação executiva do Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente Fórum DCA e através da Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ a suplência junto ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente CONANDA . Nosso sindicato já ocupou por três vezes a presidência desse colegiado. Por isso a importância política e social desse processo democrático que ocorre hoje”, disse Thadeu.
Confira as organizações eleitas para a representação da sociedade civil no Cedcar biênio 2024/2026:
- Associação dos conselheiros e ex conselheiros tutelares do Estado de Roraima.
- Associação dos estudantes de Roraima
- Associação dos filhos e amigos do Ashe Tata Bokule
- Grupo Roraimense de apoio a família e orientação ao usuário de drogas
- Sindicato dos trabalhadores de saúde do Estado de Roraima
- Texoli Associação Ninam do Estado de Roraima
Pela primeira vez, em 30 anos de Cedcar, uma organização indígena é eleita para a representação do colegiado. A representante da organização Texoli Associação Ninam do Estado de Roraima, Atener Ambrósio, fala sobre a importância da organização indígena no colegiado.
“É um espaço em que viemos para somar, junto com as outras organizações. Um trabalho em prol das nossas crianças e adolescentes como um todo, indígenas e não-indígenas”, enfatiza Atener Ambrósio.
