Política

Senadores avaliam medidas adotadas no combate ao covid-19

Avaliação é que falta união entre a Prefeitura de Boa Vista e o Governo do Estado para auxiliar a população

Os senadores de Roraima avaliaram as ações adotadas pelo poder público no combate ao covid-19, na esfera estadual e municipal. A avaliação é que falta união entre a Prefeitura de Boa Vista e o Governo do Estado para auxiliar a população.

O senador Telmário Mota (Pros) afirmou que as unidades do Estado estão superlotado, mas que em torno de 80% dos pacientes que chegam no Hospital Geral de Roraima (HGR) ou no Pronto Socorro poderiam ser atendidos nas unidades básicas de saúde (UBS).

“A Prefeitura de Boa Vista é a única de Capital que não está trabalhando junto ao Governo no combate ao covid-19. Vendo as ações da Prefeitura, percebo que se está fazendo quase nada no tratamento. A Prefeitura não faz a parte dela e isso sobrecarrega o hospital e pronto-socorro. A Prefeitura tem que atender a baixa complexidade. Eu recebo reclamações diárias. Se tivesse que dar uma nota de 0 a 10, a PMBV seria 1”, declarou Mota. 

O senador Mecias de Jesus (Republicanos) declarou que a situação não está ‘às mil maravilhas’, mas avalia que o Governo do Estado, dentro das suas limitações, tomou as providências possíveis para combater a doença. Porém, isso não tem sido suficiente para barrar a propagação do coronavírus.

“Dentre as dificuldades que o Governo tem enfrentado podemos listar até problemas internos, na secretaria de saúde, que resultaram no cancelamento, adiamento e suspensão de processos, o que vai impactar na chegada de equipamentos. Mas esses problemas  foram encarados pelo governador que tomou medidas duras para esclarecer todas as denúncias”, afirmou.

Por outro lado, a avaliação de Mecias é que o atendimento executado pela Prefeitura está abaixo daquilo que poderia ser feito em comparação com as outras capitais e cidades acima de 300 mil habitantes.

“A prefeita da capital, ao contrário do que ocorre em todos os outros Estados, não se sentou uma única vez com as autoridades estaduais e concentra suas “ações” no twitter. Em vez disso poderia abrir todos os postos de saúde, colocar a maioria para funcionar 24 horas, oferecer medicamentos, exames, além de intensificar os cuidados com a atenção básica”, declarou.

A Folha também entrou em contato com o senador Chico Rodrigues (Democratas), porém, não recebeu retorno até o momento.