O clima esquentou na manhã desta terça-feira, 11, na Assembleia Legislativa do Estado após o governo roraimense parcelar o salário dos servidores.
Sessão começou com quorum mínimo e iniciou aos gritos dos manifestantes pedindo a presença dos deputados. Da situação, somente os deputados Flamarion Portela (PTC) e Brito Bezerra (PP) estavam presentes
“Todos os orçamentos de todos os poderes são vultuosos. Vamos todos economizar. Vamos parar de politicagem”, disse o deputado Brito Bezerra.
O deputado Flamarion Portela, em discurso, afirmou que o estado deve mais de R$ 1 bilhão e que a governadora não parcela salários por querer, mas por não ter dinheiro para pagar os servidores.
Os servidores públicos passaram a hostilizar com vaias os deputados governistas e houve bate-boca entre parlamentares e manifestantes, que viraram de costas enquanto os deputados discursavam.
Nas galerias, servidores de várias categorias, entre enfermeiros, policiais civis, sintraima, farmacêuticos, agentes carcerários, terceirizados, gritavam palavras de ordem exigindo um posicionamento dos parlamentares
O presidente interino da Assembleia, coronel Gerson Chagas (PRTB) para conter os ânimos, pediu respeito aos visitantes, mas tomou vaia quando afirmou que cumpriria o regimento e encerraria a sessão se as vaias continuassem.
Chagas que comandava os trabalhos, expôs a regra simples do regimento da Casa aos servidores que estava na galeria. “Se não concordarem, fiquem calados. Se concordar, aplaudam. Não pode vaiar”.
Após ameaçar mandar retirar os manifestantes, o clima se acalmou e a sessão pôde continuar, tendo os parlamentares da oposição tomado a iniciativa de criticar o parcelamento salarial feito pelo governo.
A sessão prosseguia até o fechamento dessa matéria. Confira o vídeo dos protestos.