Política

Superintendência Federal tem novo superintendente em RR

Dentre as prioridades da nova gestão está a busca por mais recursos para o Estado

O contador Plácido Alves de Figueiredo Neto assumiu a Superintendência Federal da Agricultura (SFA) de Roraima em posse realizada na manhã desta sexta-feira, dia 19. Ele, que é cearense de Fortaleza e mora em Roraima há mais de 30 anos, deixa o cargo de diretor administrativo da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima), onde permaneceu por sete anos. Antes trabalhou na área administrativa da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A superintendência da SFA vinha sendo ocupada até então pelo servidor do órgão federal, Divino Carlos Gouveia, que deixou o cargo depois de quatro anos. 
Entre as prioridades de gestão, o novo superintendente destacou os trabalhos que estão sendo executados pela SFA e disse que vai lutar para buscar mais recursos para as parcerias necessárias para as agências de defesa agropecuária. “Trago 10 anos de experiência na área de Agricultura e sempre buscando soluções para continuar a desenvolver e acreditar cada vez mais no setor agropecuário, que é a saída deste estado”, disse.
Ele frisou a luta que o Estado esta tendo para o combate a mosca da carambola e disse que vai propor ao Ministério da Agricultura, que fomente a Aderr de recursos necessários para as barreiras. “Temos que oferecer melhores condições para que os técnicos da Agência de Defesa, já que nosso quadro é reduzido e temos que somar esforços para combater e pelo menos manter o controle da praga no Estado”, disse. 
Para a diretora-presidente da Aderr, Rosirayna Remor, a posse de Plácido Alves, na SFA, é sinal de fortalecimento da parceria na execução dos trabalhos e da fiscalização. “A Aderr sempre teve uma parceria muito boa com a Superintendência Federal da Agricultura, até porque somos órgãos que dependemos um do outro para o bom andamento dos trabalhos de fiscalização e controle de pragas. E a posse do Plácido, que conhece bem a Aderr, vai contribuir para o crescimento dessa parceria para desenvolvermos ações de defesa agropecuária, tanto animal quanto vegetal”, frisou. (R.R)
Pecuaristas terão emissão de GTA eletrônica a partir de março de 2015
A partir de março do próximo ano, os pecuaristas de Roraima vão contar com uma nova ferramenta para facilitar o transporte de gado no Estado e fora dele. Trata-se da Guia de Trânsito Animal Eletrônica (e-GTA), que passará a ser obrigatória para o transporte de animais. Segundo a diretora-presidente da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima), Rosirayna Remor, com a instalação do e-GTA, haverá a facilitação de emissão da guia pelos produtores e pecuaristas, que não precisarão mais sair dos municípios e se deslocar a um posto da Aderr para emitir o documento.
“Esse programa está sendo feito por etapas e o primeiro passo foi lançar o Siga/Aderr (Sistema Integrado de Gestão Agropecuária da Aderr). Hoje estamos numa segunda etapa que é apresentar três projetos pilotos que estarão funcionando a partir de janeiro de 2015, nos municípios de Mucajaí, Boa Vista e Alto Alegre”, afirmou.
Ela explica que com o projeto piloto instalado nestes municípios, não existirá mais a necessidade do deslocamento do pecuarista que more em Boa Vista, por exemplo, para Alto Alegre, onde está sua propriedade, para pegar a emissão do GTA.
“Antes, seguindo o exemplo, quando não existia o sistema, o produtor teria que sair de Boa Vista e ir até Alto Alegre para tirar a GTA. Agora não precisa mais se deslocar até o município. A intenção é implantar o sistema em todo estado até março e assim o produtor poderá emitir a GTA em qualquer lugar. Mas, por enquanto, neste período de testes do projeto piloto, os pecuaristas dos demais municípios permanecem tirando as guias no modo convencional”, explicou.
Uma vez instalado em todos os municípios de Roraima, o sistema passará a integrar o sistema nacional, projeto que é uma exigência do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento).  “Só depois de integrar o sistema nacional é que teremos a emissão da e-GTA que é expedida na hora e o produtor poderá estar em qualquer lugar do Brasil, sem a necessidade de ter que estar no município sede da sua propriedade e o Ministério da Agricultura poderá acompanhar essa movimentação”, afirmou.  
A e-GTA vai conter informações a respeito da origem do animal, tais como o código do estabelecimento e da exploração pecuária, nome do produtor rural, nome do município e o destino para o qual o animal está sendo levado e principalmente se o gado foi vacinado contra a febre aftosa.
A atualização das informações cadastrais dos estabelecimentos de origem e de destino será de responsabilidade dos Órgãos Executores de Sanidade Agropecuária (Oesas), devendo estar inseridas na Base de Dados Única (BDU) da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), conforme procedimentos definidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (R.R)