Política

Telmário defende o garimpo legal e saúde para todos os indígenas

Nesta quarta-feira, 11, em reunião com organizações indígenas e indigenistas, no Auditório da Procuradoria da República, o senador Telmário, mais uma vez, defendeu o garimpo sustentável e legal

O senador Telmário Mota (PROS-RR) integra a diligência externa do Senado Federal, que está em Roraima até sexta-feira, 13, para acompanhar as medidas de combate ao avanço do garimpo ilegal, na Terra Indígena Yanomami.

Nesta quarta-feira, 11, em reunião com organizações indígenas e indigenistas, no Auditório da Procuradoria da República, o senador Telmário, mais uma vez, defendeu o garimpo sustentável e legal, assim como a proteção e a saúde dos indígenas, e também cobrou transparência nos recursos encaminhados para a comunidade Yanomami.

“Não podemos sacrificar o nosso estado mais do que está sacrificado. É preciso gerar emprego e renda para a nossa gente e saber utilizar de forma sustentável essa terra, que é uma das mais ricas do país. Então é preciso unificar a cobrança de todos os órgãos competentes para que todas as comunidades indígenas sejam assistidas e protegidas, assim como promover ações que garantam o desenvolvimento sustentável do nosso estado. Agora, querer culpar só os garimpeiros pelo extermínio dos índios é querer esconder a raiz do problema que é muito maior”, destacou o senador, que é roraimense e índio Macuxi.

Após ouvir todas as autoridades e representações presentes na audiência, o senador Telmário reforçou que é preciso garantir ao estado de Roraima, uma reserva mineral em área não indígena, para que o garimpo possa acontecer de maneira legal e sustentável, assim como é preciso que haja eficiência na proteção e na saúde dos indígenas, com uma Funai melhor aparelhada e com transparência na aplicação dos recursos.

Para o senador, é preciso aplicar uma auditoria no Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI Yanomami para apurar onde estão sendo aplicados os recursos.

“Já que ouvimos muitas reclamações de doenças levadas pelos garimpeiros aos índios, temos que evitar a entrada de representantes das ONGs, que também não prestam contam dos seus serviços à nossa sociedade e que ganham muito dinheiro em nome das nossas comunidades. Além disso é preciso assistir os índios que estão perambulando bêbados e se agredindo pelas nossas ruas. Esses índios estão abandonados e é uma questão urgente de saúde pública, principalmente dos Yanomami, que também precisa ser resolvida”, finalizou.