Política

Três municípios do interior recebem recursos para projeto de piscicultura

Além do investimento em criação de novos tanques, existem projetos em andamento de construção de seis pólos de piscicultura

Os projetos de piscicultura vêm mudando o modo de vida de pequenos produtores nos municípios do interior e ganhando espaço na economia do Estado. E mais três municípios – São João da Baliza, Alto Alegre e Caracaraí – estão recebendo recursos de aproximadamente R$ 1,7 milhão para investimento em criação de novos tanques de piscicultura. Ainda existem projetos em andamento de construção de seis pólos de piscicultura no Município de Normandia.   

A informação é do deputado federal Édio Lopes (PMDB) durante entrevista ao programa Linha Direta com os Municípios, apresentado das 12h às 13h de sábado pela Rádio Folha AM 1020. “Dois municípios já receberam o valor integral de projetos de piscicultura, que foram São João do Baliza e Alto Alegre, com quase 1,7 milhão cada”, disse.

“Para o Município de Caracaraí estamos trabalhando para liberar os recursos ainda esta semana”.   

O deputado explicou que os recursos vão beneficiar 60 pequenos produtores em cada município. Sendo que os beneficiados do Município de Alto Alegre serão produtores da região do Paredão e que todos os beneficiados terão acompanhamento técnico e capacitação para trabalhar com o pescado.

Os projetos são frutos de emendas parlamentares de autoria de Édio Lopes, que vem intensificando as demandas depois de comprovar a eficácia dos projetos de piscicultura implantados há cinco anos.  “No início, tivemos alguma dificuldade por ser uma coisa nova, mas acertamos com o tempo e hoje podemos afirmar que é um projeto viável e de sucesso. Nem o Ministério da Pesca tinha nada parecido e foi inteiramente desenvolvido e aperfeiçoado em cima da mesa do meu gabinete em Brasília”, frisou.

O projeto contempla todo ciclo de produção, desde a escavação do tanque ou açude, que é a etapa mais cara do projeto, ao alevino, calcário, equipamentos de laboratório para fazer medições constantes de Ph e oxigenação da água, além da ração durante o primeiro ano na atividade.

“Desde o começo da criação até a primeira despesca, o produtor não vai ter custo algum em ração para atender sua criação durante um ano. Depois da primeira despesca ele é orientado a separar cerca de 40% a 50% do apurado para investir na continuidade do projeto”, destacou.   

O parlamentar ressaltou que, depois de implantar o projeto na Agricultura Familiar, onde começou com agricultores do Município de Mucajaí, e depois em Iracema, agora está se estendendo também para as comunidades indígenas nos municípios de Bonfim e Amajari, já com projetos em andamento, e com início nos municípios de Normandia, São João do Baliza e Caracaraí.

Os seis pólos de piscicultura no Município de Normandia vão beneficiar as comunidades da Raposa, Napoleão, Xumina, Araçá, Homologação e Baixo Cotingo.  (R.R)