RECURSO PARA CONSTRUÇÃO

Uiramutã poderá ter hospital indígena

Deputada federal, Helena Lima, afirmou destinação de R$ 10 milhões para a obra

anúncio hospital indígena
Prefeito, Tuxaua Benisio, Helena Lima e o secretário de saúde, Querguinaldo. Foto: divulgação

Um hospital indígena deve ser construído no município de Uiramutã. O anúncio foi feito nessa segunda-feira (24) após uma destinação de emendas parlamentares de quase R$ 10 milhões da pela deputada federal Helena Lima (MDB/RR).

Em uma reunião entre a parlamentar, o prefeito Tuxaua Benísio e representantes da gestão municipal, Helena detalhou que a unidade será instalada na sede do município para atender a população local. O recurso será repassado por meio da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai).

O prefeito destacou a necessidade da estrutura de saúde e agradeceu a destinação do recurso. Já o secretário municipal de Saúde, Querginaldo, reforçou que a demanda por um hospital na região é prioridade.

Além da construção do hospital, a parlamentar também destacou seu compromisso com a nova pista de aviação do município. “Tudo isso é para este ano ainda. Se Deus quiser, estaremos já nos processos de elaboração dos projetos e contratação. E Benísio, em 2026 eu quero estar no Uiramutã para inaugurar o novo hospital e a nova pista de aviação”, completou.

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Município com maior população indígena do Brasil

(Foto: Ascom/Seed)

Dados do Censo de 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que Uiramutã, no Norte de Roraima, é proporcionalmente o município mais indígena do país, com 96,60% de sua população autodeclarada indígena. Dos 13.751 habitantes, 13.283 são indígenas.

O município também tem a população mais jovem do Brasil, com metade dos moradores tendo até 15 anos.

A estrutura de saúde de Uiramutã é dividida entre os atendimentos da Sesai, responsável pelas remoções de pacientes indígenas nas comunidades, e o município, que mantém postos de saúde em várias localidades indígenas.

Na sede, os moradores — em sua maioria não indígenas — contam com duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e uma unidade mista, sob gestão compartilhada da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e da prefeitura. A Sesau é responsável pelo envio de médicos, profissionais de saúde, equipamentos e medicamentos.

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