Depois de perder a posição de chefe do Parlamento, a União Europeia (UE) não reconhece mais legalmente o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como chefe de Estado legítimo do país. Mas, também, ainda não reconhece Maduro como presidente.
Guaidó chegou a ser reconhecido como presidente interino por quase 60 países, entre eles Brasil, Estados Unidos e a maioria dos Estados-membros da União Europeia
Dois diplomatas da UE disseram que Guaidó continua sendo uma das figuras pró-democracia mais importantes na Venezuela, onde a UE, os Estados Unidos, o Reino Unido e países da América Latina desejam mediar a organização de eleições livres e justas.
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Um comunicado da União Europeia desta quarta-feira, 6, ameaçou mais sanções contra o governo de Maduro, além de um embargo de armas e sanções já impostas a autoridades venezuelanas, para condenar o que considera violações de direitos e ruptura da democracia.
Os governos da União ainda se referiram a Guaidó como um dos “representantes de saída da Assembleia Nacional” no comunicado em que condenaram uma eleição parlamentar de 6 de dezembro, que muitos países dizem ter sido fraudada. A nova assembleia, agora controlada por apoiadores de Maduro, começou os trabalhos também na quarta-feira.
