O vereador Sandro Baré (Republicanos) foi entrevistado nesse domingo (17) na Folha FM, sobre ações preventivas que o município vem tomando diante do segundo surto de casos de covid-19. Em entrevista, ele relatou haver a possibilidade de medidas mais severas a serem tomadas pela Prefeitura de Boa Vista, caso a cidade se depare com uma situação semelhante a que a cidade de Manaus vem sofrendo.
“Tenho acompanhado de perto esse início de gestão da Prefeitura de Boa Vista, apenas com 17 dias de atuação, do nosso prefeito Arthur Henrique que vem seguindo a administração da Prefeita Teresa que alcançou um grande nível de popularidade. Conversei com ele sobre essa situação que a cidade de Manaus vem passando, e sobre medidas preventivas que podem ser tomadas na nossa cidade” explicou.
O vereador diz haver uma torcida para que a situação em Manaus não se repita em Boa Vista, e por isso, medidas preventivas vem sendo tomadas no município, entre elas, o funcionamento das fontes da Praça das Águas e fontes interativas da Selvinha Amazônica do Parque do Rio Branco, Complexo Ayrton Senna e da praça do bairro Nova Cidade foram suspensos.
“Não tenho dúvidas, que caso seja necessário, a prefeitura venha a tomar medidas para resguardar a nossa saúde e segurança. Existe um planejamento para que a cidade não sofra com essa pandemia. São essas medidas visam reduzir o fluxo de pessoas nesses lugares em função do agravamento do quadro de covid-19 em todo país, além de estarmos localizados ao lado do atual epicentro da pandemia no Brasil, a capital amazonense” relatou.
Ainda durante entrevista, o vereador falou sobre a atuação na Câmara Municipal de Boa Vista e a expectativa de votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) referente ao ano de 2021 (Foto: Divulgação)
LOA – Ainda durante entrevista, o vereador falou sobre a atuação na Câmara Municipal de Boa Vista e a expectativa de votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) referente ao ano de 2021.
Segundo ele, caso seja aprovada, a emenda não permite a suplementação para realizar obras de convênios federais, com isso impede a execução de obras e serviços na saúde, educação, drenagem, asfalto, iluminação, construção de casas, praças e outras obras. Fere a LDO, que autoriza o remanejamento de 20% dos recursos, e também a execução de convênios federais.
Nesta mesma emenda, o vereador retira artigo que autorizava o recebimento de FPM extra, impede a atualização da legislação no orçamento e engessa a execução do orçamento, não permitindo criar despesas urgentes, em casos emergenciais.
“Não podemos ter um desequilíbrio de pasta, não podemos superlotar o recurso em apenas uma pasta e deixar a nossa cidade sem manutenção, sem parceria com os artistas culturais, a academia aberta e projetos do bolsa atletas, escolinhas da vila olímpica são essenciais” reforçou.