O beijo é considerado o mais singelo gesto de amor e afeto. Celebrado neste sábado (13), além de expressar carinho, o gesto pode ter grande impacto na saúde física e emocional.
Conforme o professor de Enfermagem na Estácio da Amazônia, Rodrigo Danin, o beijo pode fortalecer os músculos faciais e liberar hormônios benéficos. Um estudo publicado no Annual Meeting of the American Association for the Advancement of Science (AAAS) comprovou que o beijo estimula a liberação de hormônios neurotransmissores, como dopamina e serotonina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar
No entanto, o ato também pode servir como vetor para várias doenças, incluindo herpes, gripe, Covid-19 e hepatite B. Isso porque, ao beijar, há uma troca de bactérias, vírus e germes, responsáveis por essas enfermidades.
“Nós temos que ficar muito atentos a quem a gente beija, devido ao potencial de transmissão de doenças. Ele precisa ser praticado com muito cuidado e responsabilidade para que a gente não tenha uma surpresa indesejada posteriormente”, explica.
Danin alerta para a importância da responsabilidade ao beijar, enfatizando a necessidade de atenção aos sintomas e à higiene bucal. Essas recomendações incluem exames periódicos, manutenção da higiene bucal e uso de protetor labial.
“A gente deve sempre buscar conhecimento para que não pratique o beijo de modo displicente, sempre com muita atenção e lembrando desses detalhes. O beijo tem os seus benefícios? Tem. Você não deve deixar de praticá-lo, até porque tem os benefícios emocionais, tem os benefícios hormonais e musculares. Só que com muita atenção a tudo isso que orientamos”, conclui.
Portanto, enquanto o beijo oferece benefícios emocionais e físicos, é essencial praticá-lo com cautela e consciência.