O SEGREDO POR TRÁS DOS RÓTULOS

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Rótulos podem confundir consumidores e levá-los a acreditar que alimentos nocivos são saudáveis.

Atenção aos rótulos deve ser redobrada (Foto: Internet)
Atenção aos rótulos deve ser redobrada (Foto: Internet)

Em um mundo repleto de rótulos chamativos, consumidores são facilmente seduzidos por promessas de “rico em fibras” e “fonte de vitamina D”. Contudo, por trás destas afirmações, muitos ultraprocessados tentam se passar por alternativas saudáveis. Mas como identificar o que é genuinamente bom para a saúde?

Recentemente, um estudo chamou atenção ao afirmar que sucos de fruta, sem aditivos ou açúcares adicionais, podem contribuir para reduções na pressão arterial. Contudo, essa visão simplificada pode ser enganadora. Segundo especialistas, mesmo os sucos naturais, em excesso, não são tão benéficos quanto imaginamos. “Se você fizer um smoothie, por exemplo, é melhor misturar as frutas com alguns vegetais para aumentar a ingestão de fibras e prevenir picos extremos de açúcar no sangue,” explicam nutricionaistas.

Alimentos minimamente processados e integrais não precisam ser promovidos como saudáveis. Estudos mostraram que táticas de marketing distorcem nosso comportamento. O importante é focar nos ingredientes do produto. Ingredientes desconhecidos ou que parecem químicos são indicativos de ultraprocessados.

Confira cinco produtos que podem confundir:

  1. Sucos e Smoothies de Supermercado: Apesar das promessas de vitaminas e frutas de verdade, contribuem diretamente para o aumento do risco de problemas como cárie, obesidade e diabetes.
  2. Barras de Proteína: Com rótulos como “ricas em proteínas” e “baixo teor de açúcar”, essas barras contêm adoçantes e emulsificantes artificiais, prejudiciais à nossa microbiota intestinal.
  3. Cereais do Café da Manhã: Os slogans podem promover vitaminas e grãos integrais, mas muitos são ricos em açúcares ou adoçantes e possuem baixo valor nutricional.
  4. Doces e Pães de Supermercado: Frequentemente ultraprocessados, contêm em sua composição uma lista extensa de conservantes, emulsificantes, açúcares e corantes artificiais.
  5. Lanches Infantis: São, muitas vezes, ultraprocessados e direcionados às crianças com promessas como “pedaços de frutas reais” e “finger food”.

Em um mundo onde a alimentação saudável é tão crucial, é fundamental a conscientização sobre o que de fato colocamos em nossas mesas. A escolha correta começa com o conhecimento e a desmistificação das promessas de marketing.