Novos modelos hiperconectados, minimalistas, ultrarresistentes, os aparelhos auditivos prestam serviço a pessoas nas mais diversas faixas etárias e ocupações. Os modelos ganham ar de modernidade e estão cada vez menores e mais conectados, são à prova d’água e ostentam baterias de longa duração.
Os modelos ganham ar de modernidade e estão cada vez menores (Foto: Wenderson Cabral/Folha BV)
De acordo com a fonoaudióloga Evânia Costa, os aparelhos podem ser encontrados em diversos valores e tamanhos, do mais discreto ao mais descolado. “Para muitos, aparelho auditivo é sinônimo de velhice ou, pior, surdez. E nem adianta argumentar que pessoas usam óculos de grau e, nem por isso, são chamadas de cegas. Os novos modelos dão um ar mais jovial para quem precisa utilizar, as facilidades de encontrar esses aparelhos também auxilia a vida de quem tem problemas de audição” explicou.
Em Roraima, o Centro Auditivo de Roraima localizado na Avenida Juscelino Kubitscheck, no bairro Aparecida, tem a pronta entrega os produtos. “Foi uma forma que encontramos para auxiliar a vida de quem utiliza os aparelhos auditivos, já que muitas vezes as pessoas precisavam encomendar de outros estados” reforçou.
O Centro Auditivo de Roraima está localizado na Avenida Juscelino Kubitscheck, no bairro Aparecida (Foto: Wenderson Cabral/Folha BV)
Como funcionam os aparelhos auditivos?
Os aparelhos auditivos são especialmente úteis para melhorar a compreensão auditiva e da fala de pessoas que têm deficiência auditiva, que resulta de danos às pequenas células sensoriais do ouvido interno, chamadas de células ciliadas.
Um aparelho auditivo amplifica as vibrações sonoras que entram no ouvido. As células ciliadas detectam as vibrações maiores e convertem em sinais neurais que são repassados para o cérebro.
Aparelhos auditivos são à prova d’água e ostentam baterias de longa duração (Foto: Wenderson Cabral/Folha BV)
Quanto maior o dano às células de uma pessoa, mais severa a perda da audição. Assim, será necessário maior amplificação do aparelho auditivo para fazer a diferença. No entanto, há limites práticos para a quantidade de amplificação que um aparelho auditivo pode proporcionar. Além disso, se a orelha interna está muito danificada, mesmo grandes vibrações não serão convertidas em sinais neurais. Nessa situação, um aparelho auditivo seria ineficaz.