Para frear a velocidade da disseminação do novo coronavírus, a recomendação é que a população evite aglomerações e, se possível, fique em casa. Academias, por exemplo, não são uma boa ideia, já que o ambiente fechado e repleto de aparelhos compartilhados pode facilitar a contaminação.
A atividade física ao ar livre deve ser feita apenas de maneira isolada, com máscaras e evitando locais onde tenham bastante pessoas circulando.
O médico infectologista Domingos Sávio Matos Dantas diz que as atividades físicas ao ar livre deixam rastro de gotículas capazes de transmitir o vírus, e o que agrava o problema é a situação da saúde que o estado enfrenta.
“Vejo a atividade física com muita preocupação, principalmente pelo momento em que a gente vive, pois estamos em um colapso tanto no sistema de saúde público e privado. Então é uma situação muito preocupante as pessoas continuarem a fazer exercícios ao ar livre e muitas pessoas sem qualquer tipo de proteção”, explicou o médico.
Segundo o médico, com a atividade física, a transmissão do coronavírus pode aumentar já que as pessoas transpiram mais e soltam gotículas que podem conter o vírus pelo ar. “Geralmente, as pessoas que fazem atividades ao ar livre não usam máscaras. É possível observar que a maioria dos que praticam os exercícios é jovem que estão entre o maior número de infectados”, reforçou o médico.