MÊS DA MULHER

Bicicletada e Roda Cultural será realizada em apoio ao combate à violência contra a Mulher

Evento ocorre nesta quinta-feira (14) com concentração na praça Fabio Paracat

Evento ocorre nesta quinta-feira (14) Foto: Divulgação)
Evento ocorre nesta quinta-feira (14) Foto: Divulgação)

No próximo dia 14 de março, a cidade de Boa Vista, capital de Roraima, será palco de um evento de grande significado para a luta pelos direitos das mulheres. A Bicicletada e Roda Cultural, organizada pelo movimento “Mães da Resistência”, visa conscientizar a sociedade sobre a violência de gênero e promover uma cultura de respeito e equidade. Além de lembrar a data da morte de Marielle Franco.

A concentração terá início às 17h30, na praça Fábio Paracat, de onde partirá um percurso que irá até o Centro Cívico, com retorno ao ponto de partida. Durante o trajeto, os participantes pedalarão em solidariedade e resistência, levantando a bandeira contra a violência direcionada às mulheres. Ao final da pedalada, haverá uma roda cultural com apresentações de artistas mulheres, proporcionando um espaço de expressão e celebração da diversidade feminina.

A Professora Regy Carvalho, representante do movimento em Roraima, destaca a importância deste evento no contexto atual. “A bicicletada cultural 8M e 14M surge no mês de março porque o mês de março traz essa pauta como o Dia Internacional das Mulheres inaugurando diariamente o nosso março que a gente luta, que a gente fala basta, que a gente fala sobre as reivindicações das mulheres”, afirma ela.

Regy ressalta que a bicicletada e a roda cultural são formas de manifestação que buscam dar voz às mulheres, especialmente àquelas que sofrem com a violência doméstica e o feminicídio. “Nós começamos um ano muito violento para as mulheres, então essa bicicletada traz momento de reflexão, para conversar, de a gente dialogar, de a gente cantar, de a gente pedalar”, destaca a representante do movimento.

O evento, organizado pelo “Mães da Resistência Roraima”, surge como uma oportunidade não apenas de reivindicar direitos, mas também de promover a união e a sororidade entre as mulheres. É um convite para que a sociedade reflita sobre a importância da igualdade de gênero e se engaje na construção de um mundo mais justo e inclusivo para todas as pessoas.