ENDEMIAS

Boa Vista mantém menor índice de infestação para Aedes aegypti

Os principais criadouros encontrados nas residências do município são: frascos, bebedouros de animais, caixa d’água e lixo doméstico

Ação de combate à dengue (Foto: GIOVANI OLIVEIRA)
Ação de combate à dengue (Foto: GIOVANI OLIVEIRA)

O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023 foi realizado em Boa Vista pelas equipes de combate às endemias. O resultado manteve o dado anterior, considerado o mais baixo do ano no município, com 1,3% de infestação pelo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Aproximadamente 8.300 imóveis foram visitados pelos profissionais. Destes, 104 foram detectados focos positivos para larvas do gênero Aedes aegypti. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Ana Paula Merval, além do poder público, os moradores podem contribuir no combate ao mosquito.

“Neste período de estiagem, o mosquito Aedes aegypti se prolifera de forma mais rápida porque devido ao calor, a eclosão dos ovos tem mais velocidade e as chuvas esporádicas podem acumular água. Convidamos a população de Boa Vista a observar os quintais e manter a cidade protegida”, disse.

De todos os bairros de Boa Vista visitados, cinco foram classificados com alto risco para infestação do mosquito; 20, com médio risco e 33, com baixo risco (índice satisfatório). Os principais criadouros encontrados nas residências do município são: frascos, bebedouros de animais, caixa d’água e lixo doméstico.

Confira alguns métodos de prevenção ao mosquito Aedes: 

    • Verificar diariamente a parte interna e externa de imóveis e eliminar criadouros

    • Manejo e destinação correta do lixo doméstico produzido nos imóveis

    • Manter bem fechado todos os recipientes que servem como depósito de água

    • Trocar diariamente a água dos animais de estimação, lavar e higienizar os recipientes.

    • Esvaziar diariamente os recipientes que possam servir como pingadeiras das centrais de ar-condicionado

    • Telar os suspiros das fossas sépticas, verificar se não há brechas ou rachaduras nas tampas, ou laterais, pois o mosquito se prolifera também dentro das fossas.