Saúde e Bem-estar

Calor e falta de higiene aumentam chance de adquirir infecção

Os principais sintomas da doença, são ardor e coceira na região vaginal e um corrimento de cor esbranquiçada

Piscina, cachoeiras, sol e calor são ingredientes ideais para muita diversão, mas também é época de redobrar a atenção quando se trata da saúde íntima da mulher.

É nestes dias de calor mais intenso, muito comum em Roraima, que aumenta a incidência de candidíase, uma infecção na região vaginal causada por um fungo, a candida albicans, que atinge três em cada quatro mulheres pelo menos uma vez ao longo da vida, alerta a fisioterapeuta pélvica e sexóloga, Elys Meire.

“A vagina é habitada por vários microorganismos, dentre eles, bactérias e fungos, que compõem a flora vaginal. Se houver algum desequilíbrio, tanto na flora quanto no sistema imune da mulher, pode ocorrer uma proliferação dos fungos causando a candidíase”, esclarece a médica.

De acordo com ela, algumas atitudes do dia-a-dia, contribuem para a proliferação da doença. “Muitas mulheres tem o hábito de usar absorvente íntimo diariamente, e isso é extremamente prejudicial, pois aumenta o calor na região, assim como o uso constante de calças jeans apertadas. O ideal é que a mulher troque de calcinha pelo menos duas vezes durante o dia e use roupas mais leves”, explicou.

Os principais sintomas da doença, são ardor e coceira na região vaginal e um corrimento de cor esbranquiçada. Para prevenir a doença, alguns cuidados básicos devem ser tomados.

Outras dicas também são importantes para prevenir a candidíase. “As mulheres devem evitar manter o biquíni molhado no corpo por muito tempo, assim como evitar o uso de roupas em tecido sintético, principalmente nos dias mais quentes. O ideal é usar roupas leves, de tecidos naturais, que facilitem a ventilação nesta região”, pontuou a fisioterapeuta.

TRATAMENTO – Entre as opções para tratar a doença está o uso de antifúngicos à base de clotrimazol ou fluconazol, disponível na forma de creme vaginal, comprimido vaginal de dose única ou comprimido via oral.

Para prevenir a contaminação, a médica recomenda também o uso de sabonete neutro, além de evitar o uso de amaciantes e sabão em pó para lavar as peças íntimas femininas.

SERVIÇO:

Fisioterapeuta Pélvica e Sexóloga: Drª Elys Meire

Avenida Terêncio Lima, 1802, Centro

Telefones: (95) 3623-1801 e (95) 98113-5516