Os três casos suspeitos de Difteria no Estado foram descartados laboratorialmente, conforme resultados liberados nesta quinta-feira, 06, pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo. de acordo com comunicado divulgado pela Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), nesta quinta-feira, 6.
No dia 31 de março, a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) tornou pública a necessidade de os municípios do Estado reforçarem ações de monitoramento contra a doença, após relatos de que cidades da Venezuela estariam enfrentando um surto da doença. Os casos foram notificados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde no período de 21 a 29 de março.
Foram descartados os casos referentes às seguintes datas:
– 21/03/2023: Paciente do sexo masculino oriundo da comunidade indígena Ericó, na Terra Indígena Yanomami;
– 28/03/2023: Paciente do sexo feminino de 03 anos, vinda da cidade venezuelana de Bolívar, atendida por equipe do Médicos Sem Fronteiras;
– 29/03/2023: Paciente do sexo masculino, pai da paciente notificada no dia 28 de março, avaliado por equipe médica de Pacaraima.
Há ainda um quarto caso referente a uma paciente do sexo feminino, moradora do município de Amajari, notificada pelo CIEVS no dia 29 de março. A amostra ainda está sendo analisada pelo Instituto Adolf Lutz.
“Vale ressalta que mesmo com descarte dos referidos casos, a CGVS mantém as recomendações sobre medidas que visem aumentar o rastreio de casos de difteria, conforme o Guia de Vigilância em Saúde do MS (Ministério da Saúde) e NOTA TÉCNICA/DVE/CGVS/SESAU Nº 02/2023, de 30 de março de 2023”, disse.
As medidas incluem:
– Aumentar a sensibilidade para identificar casos suspeitos;
– Notificação/Investigação Imediata dos casos suspeitos;
– Manejo clínico adequado dos casos suspeitos;
– Busca ativa seletiva de vacinação na área de residência, trabalho, escola, creche do caso suspeito;
– Busca ativa de outros casos suspeitos na área de residência, escola, creche e trabalho;
– Investigação dos comunicantes (coleta de material biológico, verificar situação vacinal e vacinar, se necessário, e realizar a quimioprofilaxia);
– Alerta aos estabelecimentos de saúde público e privados para levantamento de situação vacinal contra difteria dos profissionais de saúde que estão na linha de frente no atendimento à população, para a atualização da carteira de vacina