O consumo do chá de boldo no Brasil está associado à melhora de sintomas estomacais, problemas no fígado e até para curar uma ressaca. Mas engana-se quem pensa que a planta serve apenas para isso. Segundo especialistas da área da saúde, o boldo pode retardar até o envelhecimento precoce.
Ao redor do mundo existem vários tipos de boldo, mas no Brasil, os mais comuns são os conhecidos como ‘boldo’ ou ‘boldo verdadeiro’, o ‘boldo-da-terra’ ou ‘falso boldo’ e o ‘boldo-do-Chile’. A planta é rica em compostos fenólicos, que são um grupo de antioxidantes com propriedades anti-inflamatórias e antimicrobiana, o que auxilia no rejuvenescimento.
Benefícios para o fígado
No fígado, o chá de boldo auxilia de algumas formas: a planta ajuda a limpar a substância chamada acetaldeído, responsável por sintomas como dor de cabeça, mal-estar e boca seca causados pelo excesso de álcool; para quem sofre com gordura no fígado, os antioxidantes da planta previnem sintomas como dor de cabeça, náuseas e mal-estar; e por conta de um antioxidante chamado boldina presente no boldo do Chile e as substâncias barbatusina e forscolina, presentes no boldo brasileiro, que estimulam a produção de bile.
Azia e má digestão
Outros benefícios do chá são a ajuda na digestão por conta da boldina, prevenção à constipação e melhora do funcionamento do intestino. Além de ter ação diurética por conta da presença de flavonoides glicosilados, que diminuem o inchaço causado por excesso de líquido corporal e assim, auxiliam também na perda de peso.
Sabor amargo
Para quem não gosta do sabor da planta, algumas dicas para diminuir o amargo é preparar o chá com limão que também ajuda no funcionamento do fígado e da vesícula. Outra dica é inserir folhas de hortelã na bebida.
Bebida não pode ser consumida em excesso
Mas fique atento: o consumo é recomendado para até duas xícaras por dia. Caso contrário, a planta pode causar irritação e consequentemente em enjoo, náusea e vômito. O chá também não é indicado para grávidas, pessoas que estão amamentando, pacientes renais, com doença no fígado, que utilizam medicamentos anticoagulantes e crianças com menos de seis anos de idade.