A alopécia é uma das doenças mais relacionadas à perda de cabelo ou pêlo entre homens e mulheres em qualquer parte do corpo. Ela pode ser causada por influências genéticas, processos inflamatórios locais ou doenças sistêmicas.
O assunto surgiu na internet após a atriz Jada Smith aparecer com os cabelos raspados na premiação do Oscar que aconteceu no domingo (27). Após Chris Rock fazer uma piada com a atriz, Will Smith, esposo de Jada, se direcionou ao palco e agrediu o comediante.
Em mulheres — estima-se que 5% tenham alopecia androgenética — sofrem com sintomas, que costumam ser mais discretos, como perda capilar na região central do couro cabeludo. No caso delas, os períodos de queda intensa podem ter relação com irregularidade menstrual, acne ou obesidade.
Um dos tipos mais comuns de alopecia é a areata, que é uma doença autoimune — quando as células atacam o próprio organismo. Pode afetar desde pequenas áreas do couro cabeludo ou da barba, por meio de lesões circulares, ou até causar a completa ausência dos fios em todo o corpo.
Outro tipo comum da alopecia é a androgenética, que também é autoimune e causa o afinamento progressivo dos fios. Ela é mais recorrente entre os homens, cujas áreas mais atingidas são a coroa e a região frontal (entradas).
O quadro não é contagioso e não apresenta riscos à saúde, além da perda capilar em si. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), casos de perda total dos fios no corpo em razão da alopecia são uma minoria: cerca de 5%.
Há diversas alternativas para tratar a queda causada pela alopecia. Porém, por se tratar de uma doença autoimune, não existe um tratamento considerado definitivo para evitar a perda capilar. Dessa forma, é provável que o paciente precise de acompanhamento constante e enfrente períodos de perda capilar intensa e outros de estabilidade.
Fonte: BBC News Brasil