Com a reabertura do comércio e a diminuição das medidas de isolamento adotadas, muitas pessoas ainda têm dúvidas de como agir durante o“novo normal”. O risco de contágio permanece e alguns cuidados devem ser mantidos ou até serem redobrados.
O uso de máscaras de proteção, que continua obrigatório, é um deles. De acordo com a Dra. Cristiane Cordeiro, especialista em direito médico e odontológico,é preciso seguir normas conscientes e corretas.
“Temos como evitar esse aumento de internações hospitalares, e que mais a frente não tenhamos um reflexo negativo, sendo novamente necessário fechar as portas”, disse Cristiane, que orienta aos empresários que tenham um cuidado com os funcionários que fazem atendimento ao público.
“Caso um se contamine, a possibilidade de outros funcionários também ficar doente é alta. Os cuidados precisam ser intensos, e manter o controle de saúde com esses profissionais, fazendo testagem de temperatura diariamente. Orientar que esses funcionários evitem em aglomerações e confraternizações clandestinas, fazer uma investigação sanitária, manter a limpeza do local, e averiguar onde ele teve e quais outros funcionários ele teve contato, é importante lembrar que o empregador tem suas responsabilidades, e o empregado também”, alertou Cristiane.
Empresas – Em empresas é necessário ter cuidado com objetos utilizados como os teclados de computadores, mouses, as portas, recibos, canetas, máquinas para passar o cartão.
Além do compartilhamento de objetos, como pesinhos, e o uso comum de aparelhos de musculação, a produção de suor no rosto, por exemplo, pode levar a uma frequência maior do toque das mãos. E quem for vai precisar ficar muito mais atento à higienização das mãos.
“É preciso lembrar que eu também sou responsável pela limpeza do meu espaço, usar o papel toalha, o álcool em gel, manter o distanciamento e contribuir com o aumento de casos” disse.
No comércio – Evite horários de pico e, se houver aglomeração, espere um outro momento para entrar na loja. Mesmo com a flexibilização, os comerciantes devem fiscalizar e demarcar os locais para evitar a aproximação das pessoas.