A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que coloca o Brasil em segundo lugar em número de casos, atrás apenas da Índia. O mês de janeiro foi escolhido para sensibilizar a população e difundir informações sobre a doença, ajudando no diagnóstico precoce ou até mesmo preventivo. É o chamado Janeiro Roxo.
Em 2017 foram registrados 129 casos da doença em Roraima. Já no ano seguinte foram 95 casos. Quando a confirmação da doença não é concluída totalmente na rede municipal de saúde, o paciente é encaminhado para fechar o diagnóstico na CECM (Clínica Especializada Coronel Mota).
Para tratamento e acompanhamento, os pacientes devem procurar os postos de saúde. “É importante destacar para a população que, se há algum familiar tratando hanseníase, deve haver o cuidado de todos os familiares, que precisam fazer o exame anual por um período de cinco anos”, alertou Márcia Souza, gerente do Núcleo de Controle da Hanseníase.
A doença é caracterizada principalmente por manchas esbranquiçadas (Foto: Divulgação)
A CECM realiza tratamento de crianças, de pacientes que apresentam reações a medicamentos padrão e pessoas recidivas, que já foram tratadas e após cinco anos, a doença voltou.
A DOENÇA – A hanseníase é caracterizada principalmente por manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele e também por possível alteração na sensibilidade do paciente. Em alguns casos, os portadores podem se queimar e, ainda assim, não sentem.
Outros sintomas da doença são a diminuição da força muscular (Foto: Divulgação)
Outros sintomas da doença são a diminuição da força muscular do portador, que pode até deixá-lo incapaz fisicamente, e sensações de formigamento e dormência nas extremidades do corpo – mãos e pés.
“É bom alertar que, qualquer mancha estranha que aparecer no corpo, deve-se procurar orientação médica para diagnosticar a doença o quanto antes”, disse Márcia.