Apesar da campanha de vacinação contra a gripe encerrar nesta segunda-feira, 30, as doses continuarão disponíveis em todos os postos de saúde, na capital e no interior do Estado, enquanto houver estoque. Em Roraima, o município de Rorainópolis fechou o período de campanha com percentual acima da meta, com cobertura de 132%. Já os demais municípios não atingiram a meta de 90% de cobertura, estipulada pelo Ministério da Saúde.
Dados do SIPNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações) mostram que São João da Baliza, com 57,6% e São Luiz do Anauá, com 57% foram os que chegaram mais próximos da meta do MS, Já em Boa vista das 121.876 pessoas aptas para receber o imunizante este ano, apenas 49% tomou a vacina e no interior, Cantá alcançou 11,08%, Uiramutã 9,6% e Bonfim apenas 3% da população vacinável. Dessa forma, a cobertura vacinal de Roraima foi de 39,3%.
“Quanto mais imunizada a população estiver, haverá menos lotação nos hospitais. Até porque já estamos enfrentando uma pandemia provocada por uma doença que é grave e que exige cuidado redobrado contra todas as outras doenças que possam afetar a nossa imunidade, por isso pedimos para as pessoas que ainda não se imunizaram que procurem os postos”, pediu o secretário Leocádio Vasconcelos.
“A logística de distribuição de imunizantes em nosso Estado foi mantida, mas infelizmente muitas pessoas não se atentaram para a importância da vacinação e por isso ainda há vacinas esperando pelas pessoas em todos os municípios do Estado”, reforçou o governador Antonio Denarium.
A gerente do NEPNI (Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunizações), Alice Dantas, esclarece que a campanha foi prorrogada pelo MS e mesmo assim teve baixa procura.
“As vacinas devem continuar disponíveis nos postos de saúde até acabar as doses e se a pessoa não tiver o cartão de vacina, não tem problema, pode procurar um posto que faça a imunização e fazer o cartão na unidade. É por isso que nós fazemos um apelo aos que ainda não procuram se proteger contra a influenza, que compareçam até a Unidade Básica de Saúde mais próxima, o quanto antes”, destacou.