SAÚDE

Em meio à ondas de fumaça, Roraima registra alta em casos de problemas respiratórios

Pronto Atendimento Cosme e Silva registrou um considerável aumento no número de atendimentos a pacientes com problemas respiratórios nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior

Problemas respiratórios podem estar sendo causados por descontrole climático. (Foto: Reprodução/Internet)
Problemas respiratórios podem estar sendo causados por descontrole climático. (Foto: Reprodução/Internet)

Nos últimos dias, a preocupação com a qualidade do ar em Roraima tem crescido à medida que a fumaça proveniente dos incêndios se espalha pela região. Diante desse cenário, uma questão se destaca: houve um aumento significativo nos casos de problemas respiratórios nas unidades hospitalares do estado?

Segundo dados fornecidos pela Secretaria de Saúde, o Pronto Atendimento Cosme e Silva registrou um considerável aumento no número de atendimentos a pacientes com problemas respiratórios nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior.

Em janeiro de 2024, a unidade de saúde atendeu 305 pessoas com problemas respiratórios, enquanto em fevereiro, até o dia 20, esse número subiu para 391 atendimentos. Isso representa um aumento de 86 casos em relação ao mês anterior.

Comparando com os números de 2023, em janeiro foram registrados 322 atendimentos por problemas respiratórios, enquanto em fevereiro, esse número aumentou para 447 atendimentos. Isso indica um aumento ainda mais expressivo, com 125 casos a mais em relação ao mês anterior.

A exposição prolongada à fumaça pode desencadear uma série de problemas de saúde, especialmente em pessoas com condições respiratórias pré-existentes, como asma e bronquite.

Diante desse panorama, autoridades de saúde enfatizam a importância de tomar medidas preventivas, como evitar a exposição prolongada à fumaça, manter-se hidratado e procurar assistência médica ao primeiro sinal de sintomas respiratórios, a fim de minimizar os impactos negativos na saúde da população.