O tema transtorno alimentar tem ganhado destaque recentemente, especialmente com a participação da modelo e influenciadora Yasmin Brunet, no Big Brother Brasil 24, onde ela revelou publicamente sua luta contra esse desafio. Esse tipo de transtorno não afeta apenas a saúde física, mas também tem implicações significativas no dia a dia e no processo de emagrecimento, levantando questões importantes sobre saúde mental e autoestima.
Entenda o transtorno alimentar
Os transtornos alimentares são condições complexas e multifacetadas que afetam a relação de uma pessoa com a comida e com seu próprio corpo. Eles podem se manifestar de várias formas, incluindo anorexia nervosa, bulimia nervosa, compulsão alimentar e transtorno de compulsão alimentar periódica. Essas condições não apenas envolvem preocupações com a alimentação e o peso, mas também estão intrinsecamente ligadas a questões emocionais, comportamentais e psicológicas.
Sinais de alerta
Alguns sinais comuns de transtorno alimentar incluem uma obsessão excessiva com a contagem de calorias, evitação de refeições sociais, mudanças extremas no peso corporal, comportamentos de purgação (como vômitos ou uso excessivo de laxantes) e uma preocupação constante com a imagem corporal. Além disso, as pessoas com transtornos alimentares frequentemente experimentam sentimentos de culpa, vergonha e falta de controle em relação à comida.
Segundo a psicóloga Jéssica Lima, nossas interpretações sobre esta situação influenciam nossas emoções e comportamentos. Nesse cenário, o mais provável é que a pessoa postergue mais uma vez seus objetivos ao comer algo fora da dieta ou não ir à academia o restante do mês por ter faltado um dia ou uma semana, por exemplo.
“Duas ações são importantes para melhorar seu desempenho: ter uma expectativa real de resultados que podem ser alçados e clareza sobre como chegar até lá. Compreenda que suas emoções não são vilãs e apenas comunicam suas necessidades. É importante saber responder aos pensamentos que tiram o foco e trazem sofrimento”
Psicólogos, psiquiatras, nutricionistas e outros profissionais de saúde podem oferecer apoio, orientação e tratamento adequado para ajudar a pessoa a superar esses desafios. A recuperação dos transtornos alimentares muitas vezes requer uma abordagem multidisciplinar, que aborde tanto os aspectos físicos quanto os emocionais do problema.