O governador Antonio Denarium (Progressistas) prestou informações sobre a transferência das pacientes atualmente internadas na antiga estrutura provisória da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth e sobre a previsão de entrega do espaço. Denarium afirmou que o local vai ser desativado em breve, mas não informou uma data definida.
As declarações ocorreram durante coletiva de imprensa na noite de sexta-feira (06), durante a solenidade de entrega do novo Hospital Interno Infantil. A informação é que a transferência das pacientes internadas na estrutura provisória começa a partir das 07h da manhã de sábado (07) para a nova unidade de saúde.
Todas as novas internações devem ser feitas na nova Maternidade ou serão encaminhadas para o novo hospital. “A Maternidade antiga, provisória, amanhã já não tem mais atendimento nela para novas internações. Todas as procuras de novos partos, internações, pronto atendimento, urgência e emergência já é na nova Maternidade. Em um curto espaço de tempo será totalmente desativada a Maternidade provisória”, declarou Denarium.
Ainda sobre o novo espaço, o governador também informou que precisa avaliar a questão da proposta de mudança do nome da maternidade para homenagear o médico e ex-deputado Alceste Madeira. O projeto de lei foi aprovado pelos deputados estaduais em junho deste ano e ainda aguarda sanção de Denarium.
A titular da Secretaria Estadual de Saúde, Cecília Lorenzon, adiantou no entanto que há um movimento entre os funcionários da unidade de saúde, inclusive com um abaixo-assinado, que pedem pela permanência do nome como “Maternidade Nossa Senhora de Nazareth”. Após a revitalização, a unidade conta com uma nova capela com uma imagem da santa.
Reforma se dividiu em duas etapas ao longo de três anos
O vice-governador de Roraima e titular da Secretaria Estadual de Infraestrutura, Edilson Damião, também deu detalhes sobre a obra da nova maternidade e seu período de tempo, de mais de três anos de reforma. Segundo Damião, um dos motivos do prazo estendido é que a revitalização foi dividida em duas etapas.
“São 16 blocos que a Maternidade tem. Dois blocos foram feitos com recursos da União, oriundos de emenda da ex-senadora Ângela Portela. Esses dois blocos começaram realmente há três anos atrás. Na reforma dos demais blocos, os restantes, começaram em julho do ano passado”, completou.
Sobre a conclusão da obra de ampliação da nova unidade, Damião explicou que a revitalização começa imediatamente já na próxima semana. “No máximo em dois anos vamos entregar essa ampliação totalmente reformada”, avaliou. “Essa obra não implica em qualquer problema com a nova Maternidade. É uma obra totalmente à parte. É um bloco novo, que não vai interagir com esse até a conclusão dela”, acrescentou.
A ampliação prevê a construção de um bloco com dois pavimentos, três salas de enfermaria obstetrícia com 15 leitos, sala de curativo, sala de acolhimento, três salas para a Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (Ucinco) com 22 leitos, sala para Unidade de Terapia Intensiva Neonatal com 10 leitos, sala de preparo e isolamento, além de salas para administrativo, área externa e mais.