A médica Phaula Diogo Ferreira denunciou, em uma rede social, supostas infrações éticas cometidas por colegas, como o desligamento de aparelhos e a intubação de pacientes sem o uso de drogas para indução.
Em um dos vídeos, publicado nessa segunda-feira (26), a médica diz, aos prantos, que no Hospital Geral de Roraima (HGR) não há o básico e que a prescrição dada a uma paciente estava equivocada.
No mesmo vídeo, a médica acusa ainda uma colega de ter matado seu tio, que sofreu uma parada cardíaca no HGR.
Ela denuncia também o suposto desvio de 35 milhões de reais pela Cooperativa Brasileira de Serviços Múltiplos de Saúde (Coopebras), cujo vice-presidente está foragido desde agosto.
Em várias postagens, a médica diz ter provas de suas acusações.
CRM repudia declarações
Em nota, assinada pela presidente do Conselho Regional de Medicina de Roraima (CRM-RR), a médica Rosa Leal, o CRM repudiou veementemente as declarações de Phaula, que denuncia sem apresentar fatos concretos e nomes, maculando, injustamente, a honra de todos que trabalham no HGR.
De acordo com a nota, os médicos não podem ser responsabilizados pelo caos em que se encontra a saúde pública no Estado, uma vez que não medem esforços para oferecer aos pacientes um tratamento digno, mesmo diante da falta de medicamentos, insumos e infraestrutura.
A nota informa ainda que todas as denúncias relacionadas à conduta médica devem ser formuladas de forma concreta, apresentando detalhes mínimos, que permitam a apuração, nos termos da lei