Celebrado hoje, 26, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial foi criado para alertar e informar a população acerca da doença, que afeta cerca de 25% da população brasileira. O cardiologista Maurício Nakashima, explica as principais causas da doença e a importância do diagnóstico precoce.
De acordo com os dados do primeiro relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em 2023, a doença atinge principalmente pessoas entre 30 e 79 anos no país. Quando não controlada, a doença se torna o principal fator de risco para diversas enfermidades graves, como doença isquêmica coronariana, Acidente Vascular Cerebral (AVC), doenças renais, doença pulmonar obstrutiva crônica e diabetes.
“A principal característica da hipertensão arterial, é que ela é uma doença silenciosa. As pessoas as vezes associam a dor de cabeça, mas a hipertensão é quando os níveis de pressão se mantem acima de 140/90 mmHg. É uma doença que você pode estar convivendo muitos anos com ela e só descobrir de forma tardia”, explica Maurício.
Segundo ele, uma das formas de controlar a hipertensão arterial é com o diagnóstico precoce.
“Por isso, é importante o check-up. Não existe exames preventivos para essa doença, mas deveria existir, ela é uma das doenças que mais matam no mundo. A hipertensão não tem cura, então quanto mais cedo o diagnótico mais eficaz o tratamento se torna”, afirma o cardiologista.
Principais sintomas
Os sintomas de hipertensão podem surgir quando a pressão é muito superior à normal, incluindo enjoos, tonturas, cansaço excessivo, visão embaçada, dificuldade para respirar ou dor no peito, por exemplo.
Como nem sempre eles são detectados, é importante consultar o cardiologista regularmente, principalmente em casos de histórico familiar de hipertensão, para avaliar a pressão e, se for necessário, iniciar o tratamento mais adequado para prevenir complicações graves como infarto ou AVC.