A pedagoga Sara Alves, de 44 anos, precisa realizar uma cirurgia no coração. Sara foi diagnosticada com sopro cardíaco e tenta recorrer por Tratamento Fora de Domicílio pelo Governo do Estado.
Segundo Sara, a doença veio a partir do tratamento de outro problema. “Eu precisava fazer uma cirurgia para retirar um cisto e descobri o sopro no coração enquanto fazia exames. Com o diagnóstico, cheguei a entrar em depressão”, afirmou a paciente, que recebeu o laudo em março de 2022.
Para conseguir o TFD, ela conseguiu um encaminhamento e em um posto de saúde e foi dirigida ao Hospital Coronel Mota. Porém, os atendimentos de cardiologista foram transferidos ao Hospital das Clínicas.
No Hospital das Clínicas, a pedagoga teria sido informada de que o encaminhamento da Unidade Básica de Saúde não era aceito. “Eu já estou entrando em desespero, porque todo lugar que a gente corre as portas se fecham, não estão se abrindo” desabafou Sara.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesau), que se manifestou por meio da seguinte nota:
A Secretaria de Saúde informa que a paciente Sara Alves, passou recentemente por exame de ecocardiograma no Hospital das Clínicas Dr. Wilson Franco Rodrigues, em mutirão realizado pela Sesau.
A referida agora passará por consulta médica junto ao setor de cardiologia da unidade, com data do agendamento confirmada, para que seja verificada a necessidade de procedimento cirúrgico pelo Estado ou por meio de TFD (Tratamento Fora de Domicílio).
Vale lembrar ainda que o Estado está reestruturando o fluxo de atendimentos para os pacientes da cardiologia e de outras especialidades, tendo realizado mais de 8 mil procedimentos eletivos nos últimos sete meses.