Uma paciente que foi atendida no Hospital Regional Sul Ottomar Souza Pinto, no município de Rorainópolis, reclama da má conduta de um médico que a atendeu nesta quarta-feira, 7, ao alegar que ela estava bem de uma infecção intestinal mesmo com altos níveis detectados nos exames.
Na reclamação, a paciente, que não quis se identificar, relata que chegou com febre, dor de cabeça e com enjôos na unidade às seis horas da manhã e foi colocada em observação. Três horas depois outro profissional chegou, afirmou que a mulher estava bem e a liberou em seguida.
Novamente, nesta quinta-feira, 8, a mulher voltou a passar mal em casa e quando retornou ao Hospital foi constatado altos níveis de infecção intestinal. Indignada, a paciente reclama do atendimento do médico que a mandou para casa ainda doente.
“Como a pessoa diz que a outra está bem, se os níveis de infecção estão altos? Esse médico não liga para os pacientes, nos atende na marra”, relatou a denunciante.
Ao retornar no hospital, ainda passando mal, a mulher informou que foi atendida por outro profissional e este a atendeu corretamente.
Falta de médicos especialistas em plantão
A denunciante questiona ainda, sobre a falta de médicos especialistas durante os plantões na unidade. Segundo ela, os clínicos gerais precisam ligar para o especialista quando há a necessidade do atendimento.
“Os especialistas nunca ficam no plantão. Quando precisamos o clínico geral precisa ligar para poder realizar o atendimento específico”, relata a paciente.
O que diz a Sesau?
A FolhaBV questionou a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) sobre os relatos da paciente. Confira a resposta da secretaria na íntegra abaixo.
A Secretaria de Saúde informa que adotará medidas em relação à reclamação da paciente sobre a conduta médica de um profissional do Hospital Regional Sul Governador Ottomar de Sousa Pinto, mas solicita a formalização na Ouvidoria.
Informa ainda que as escalas médicas do Hospital Regional Sul Governador Ottomar de Sousa Pinto contemplam todos os setores da unidade hospitalar diariamente.
Por dia são ao menos oito médicos nas escalas, distribuídos entre clínico geral, cirurgião geral, anestesista, ginecologista e obstetra, ortopedista, e pediatra para a sala de parto.