Pacientes do Pronto Atendimento Cosme e Silva procuraram a Folha para relatar a presença de cães de rua nas imediações da unidade. De acordo com os denunciantes, essa situação pode representar um risco de infecção para os pacientes.
Eles também informaram que a Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses foi contatada, mas não compareceu ao local para resolver o problema.
Outro lado
A redação entrou em contato com a prefeitura para saber se eles estavam cientes da situação e quais medidas seriam tomadas para solucionar o problema. Por meio de nota, a prefeitura respondeu o seguinte:
“A Secretaria Municipal de Saúde informa que a Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) é um lugar de acompanhamento, controle, tratamento e vigilância de doenças que podem ser transmitidas para os seres humanos. A unidade faz o recolhimento de animais que oferecem risco a saúde pública. Isto é, animais que apresentam potencial de transmissão de doenças zoonóticas, como a raiva por exemplo, o que não é o caso dos animais em questão.
Todos os animais que atendam aos critérios de recolhimento, são levados a Unidade, tratados, observados e, sendo descartados a possibilidade de doenças de caráter zoonótico, são realizados procedimentos como: esterilização cirúrgica (castração), imunização antirrábica, microchipagem e em seguida, disponibilizados para adoção responsável.
Legislação: A UVCZ é um órgão da Secretaria Municipal de Saúde. Portanto, é norteada pelos instrumentos normativos do Ministério da Saúde. Atualmente a Portaria Nº 1.138, de 23 de Maio de 2014 é que regulamenta e define as ações e serviços voltados para vigilância, prevenção e controle de zoonoses, e ainda, de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde pública. As atribuições preconizadas nesta lei não caracterizam a unidade como um local de abrigo ou de atendimento clínico de animais”.