O Grupo de Trabalho de Tecnologias do Instituto Federal de Roraima (IFRR) disponibilizou, nesta sexta-feira, 8, o formulário eletrônico para mapear, na comunidade local do Estado de Roraima, os impactos da pandemia nos contextos econômico e social. O objetivo do banco é gerar subsídio para que os projetos de pesquisa e extensão do instituto sejam mais eficientes quanto às necessidades da comunidade para o enfrentamento à Covid-19.
Vinculado ao Comitê de Crise para Enfrentamento ao Coronavírus (CCEC), criado em março deste ano, o GT quer fazer o mapeamento de problemas reais causados pela Covid-19 ao público interno do IFRR, aos órgãos públicos, às empresas e à sociedade civil organizada. O formulário de mapeamento ficará disponível, durante todo o período de pandemia, por meio do link
De acordo com o presidente do GT, Vinícius Tocantins, espera-se que o documento receba respostas das principais instituições do estado e da sociedade civil organizada, bem como dos microempreendedores individuais. “Nosso banco vai nos permitir identificar os principais problemas e, assim, criar estratégia para aproximar os projetos institucionais no intuito de resolver esses problemas reais, principalmente neste momento de pandemia de Covid-19”, disse.
Tocantins reforça que essa estratégia de mapeamento vai ao encontro da missão do IFRR, de contribuir para o desenvolvimento local e regional respeitando os arranjos produtivos locais. “É essencial para a gente diminuir a distância de contato com a população, no sentido de tentar resolver problemas reais, onde tem demanda, por meio do tripé ciência, educação e tecnologia”, comentou.
É entendendo quais são as principais “dores”, neste momento de pandemia, vivenciadas por instituições públicas, privadas e pela própria comunidade que o presidente do GT aposta no surgimento de propostas, projetos e ações que vão ao encontro dessas necessidades.
“Entendendo onde realmente estão os problemas, podemos otimizar recursos, internamente, por exemplo, fazendo a junção de ações. Como poder público, precisamos ajudar o setor privado no desenvolvimento de tecnologias, porque esse é o padrão de escala. Existe o desenvolvimento no âmbito da academia, mas quem dá a escala é a indústria. E quem torna mais próxima a população são os setores comerciais e as organizações sociais. Todos nós somos uma engrenagem e precisamos funcionar bem”, frisou Tocantins.