De acordo com especialistas em psicologia, a felicidade está relacionada a um estado de bem-estar e satisfação, mas é importante ressaltar que não é uma condição constante. Segundo a psicóloga Neidiane Silva, a valorização desses momentos de felicidade pode ser ensinada aos filhos de diversas maneiras, como compartilhando atos de carinho, risadas e momentos de diversão, e desfrutando da companhia de pessoas queridas.
“Quando os pais tentam compensar os filhos com presentes, é como se fosse uma forma equivocada de amar, né? É legal dar presentes, é importante o filho se sentir especial, mas isso não vai substituir a presença física e emocional que os pais podem estar dando, estar convivendo com seus filhos”, explicou Neidiane.
A psicóloga destaca que os primeiros modelos de comportamento das crianças são os pais. Portanto, a presença e o tempo de qualidade dos pais com os filhos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento emocional, comportamental e cognitivo das crianças. “Esse vínculo emocional e comportamental que os pais transmitem para os filhos é muito significativo para o desenvolvimento da criatividade”, afirmou.
Além disso, Neidiane ressalta que a presença dos pais fortalece o vínculo afetivo entre eles e as crianças, contribuindo para a construção de uma base sólida de confiança, segurança e autoestima dos pequenos. “Quando os pais têm um vínculo afetivo bom com a criança, eles conseguem desenvolver melhor as emoções dela. Então, a criança consegue ter um senso de segurança, de confiança e até ajuda a desenvolver melhor a autoestima dela”, explicou.
Para promover essa conexão emocional, Neidiane sugere atividades simples, mas significativas, que envolvam interação e tempo de qualidade entre pais e filhos. “Pode ter noite de jogos, jogar futebol, jogar vôlei, fazer bolinhas de sabão, contar histórias, ter conversas legais, ou até mesmo um dia diferente de aventura, como ir à praia”, sugeriu.
Ela ressalta a importância de olhar nos olhos das crianças e se envolver ativamente nas atividades propostas. “Tudo que ele se propõe a fazer é olhar pra criança e começar a olhar no olho. Não só levar a criança pra fazer alguma coisa e deixar a criança fazendo sozinha, tem que ter essa interação pai e filho, mãe e filha”, enfatizou.